Anunciado pela primeira vez ainda em 2022, a Red Bull volta agora ao tema do seu primeiro carro para venda ao público, para garantir que o hiperdesportivo, híbrido, a prometer uma potência máxima a rondar os 1250 cv, chegará ainda em 2024. Mas não só…
Descrito como um hiperdesportivo sem barreiras ou limites pré-estabelecidos, o primeiro Red Bull para comercialização, a que foi dado o nome de RB17, recorrerá, desde logo, a um trem de força híbrido, capaz de debitar potências na ordem dos 1.250 cv.
Quanto à concepção do carro, ficará a cargo de Adrian Newey, o director técnico da escuderia de Red Bull Racing de Fórmula 1 e um dos nomes maiores na concepção de monolugares para o Mundial de F1.
Ainda quanto ao motor e embora, para já, sem mais informações oficiais, rumores surgidos apontam para que o primeiro hiperdesportivo a ser desenvolvido, fabricado e comercializado, em exclusivo, pela Red Bull Racing, venha a contar com um motor V8 biturbo. Cuja construção estará, no entanto, a cargo de terceiros.
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Entre os aspectos técnicos, a garantia, ainda, de que o bloco contará com o apoio de um sistema de recuperação de energia muito parecido ao utilizado pela escuderia no Mundial de Fórmula 1, como forma de garantir a energia necessária para a componente elétrica que ajudará a garantir os níveis de potência pretendidos.
Mais leve que o Valkyrie
Newey assumiu já que, do objectivo, faz igualmente parte conceber um veículo cujo peso total não ultrapasse os 900 kg. O que, além de ser, logo à partida, um valor impressionante, fará também deste modelo uma proposta ainda mais leve que, por exemplo, o Aston Martin Valkyrie. Hiperdesportivo em cuja concepção e desenvolvimento, recorde-se, tanto o engenheiro britânico, como a própria Red Bull, participaram.
Ainda assim e mesmo que a meta desejada venha a ser alcançada, o Red Bull não deixará de ser cerca de 48 kg mais pesado que o Gordon Murray Automotive T.50s, recorda o site Carscoops. Este último, o primeiro desportivo construído, em nome próprio, por Adrian Newey.
A par de peso e porque se trata de uma criação de Newey, o RB17 deverá ser ainda uma referência em termos de aerodinâmica, com as notícias a avançarem que poderá, inclusivamente, dispor dos chamados efeitos de solo. Um princípio aerodinâmico que tem servido de mais-valia no desempenho dos monolugares da Red Bull Racing, relativamente aos restantes adversários, no Mundial de F1.
Não mais de 50
Recorde-se que a Red Bull Racing assumiu já pretender fabricar não mais do que 50 unidades do RB17, à media de 15 por ano, com as entregas a começarem em 2025.
Quanto a preços, a previsão é de que cada unidade venha a apresentar um preço de entrada a rondar os cinco milhões de libras esterlinas, ou seja, mais 5,8 milhões de euros, já com a certeza incluída de que não poderá ser conduzido nas estradas do dia-a-dia. Apenas em pista…