Antevista nalguns teasers já divulgados, a Land Rover deu, agora, a conhecer, de forma oficial, a quinta geração do seu modelo porta-estandarte Range Rover. Não somente evoluído e melhorado em todos os aspectos, como também e cada vez mais eletrificado; aliás, o Range Rover EV cheg, já em 2024!
Resultado de um processo de evolução que se prolongou por cinco anos e em que foram contabilizadas mais de sete milhões de horas de desenvolvimento, o novo Range Rover apresenta-se, agora, recorrendo à já conhecida, mas também melhorada, plataforma MLA-Flex.
Fabricada 80% em alumínio e a prometer um aumento de 50% na rigidez torcional, a par dez menos 24% de ruído, esta nova plataforma serve de base às duas já tradicionais variantes do modelo - versão curta SWB e versão longa LWB -, ambas crescidas na distância entre eixos - 75 mm no curto, 200 m no longo -, com a maior a anunciar uma inovadora configuração de sete lugares.
Sobre o design exterior, a Land Rover optou por manter praticamente intacta aquela que é a silhueta tradicional do modelo e que se baseia em três linhas: a linha de tejadilho baixa, linha de cintura robusta e linha inferior ascendente. Linhas mestras que se conjugam com a já tradicional projecção dianteira curta e uma nova traseira em forma de barco, com tampa da bagageira bipartida, tudo integrado num corpo a anunciar um coeficiente aerodinâmico de 0,30 e que, salienta a marca britânica, faz deste o SUV de luxo mais eficiente do mundo, em termos de aerodinâmica.
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Aliás e ainda sobre a traseira, a Land Rover decidiu incorporar um painel preto brilhante, com farolins verticais, e que, assegura, tornar-se-á uma assinatura Range Rover. Deixando, assim, antever que o mesmo acabará por marcar presença também na próxima geração do Range Rover Sport, Velar e Evoque. Os quais passarão a ostentar, igualmente, aquilo que a marca descreve como as luzes traseiras mais potentes que existem, atributo aplicado igualmente às ópticas dianteiras.
Finalmente e ainda no exterior, a presença de uma grelha frontal e "guelras" laterais redesenhadas, com as novidades a estenderem-se aos puxadores das portas, nesta nova geração, destacáveis, e a procurarem contribuir para uma aparência mais elegante.
Ecrãs em destaque
Passando ao interior, uma evolução não apenas nos materiais, como também em termos tecnológicos. A começar, por um novo ecrã para o sistema de infoentretenimento, com 13,1", que surge agora como que a flutuar sobre o tablier, e que alberga a maior parte das funções principais. A par da mais recente geração do conhecido sistema Pivi Pro.
Simplificado na interacção e com feedback táctil, o sistema possui bateria própria, de forma a não depender do accionamento da ignição do carro, além de estar preparado para receber atualizações Over-The-Air (OTA). Oferecendo, ainda, espelhamento de smartphone e reconhecimento de voz através da assistente digital Alexa, da Amazon. Esta última, infelizmente, não disponível em Portugal...
Para o condutor, um novo display de alta definição de 13,7", assim como um head-up display melhorado, ao passo que, nos lugares traseiros, a possibilidade de integrar dois ecrãs de 11,4", ambos sensíveis ao toque, além de um painel de controlo por toque de 8".
Graças ao já referido aumento da distância entre eixos, melhorias, igualmente, no habitabilidade, com ambas as variantes, curta e longa, a oferecerem, a partir de agora, mais espaço para pernas. Sendo que, a marca britânica garante, inclusivamente, que um adulto de quase dois metros, pode viajar confortavelmente na nova terceira fila de bancos.
Motores híbridos e quatro rodas direccionais
Falando de motores, destaque, natural, para as soluções híbridas plug-in, P440 e P510, a anunciarem, com base num bloco Ingenium de seis cilindros em linha e como a própria designação indica, 440 e 510 cv de potência. Assim como uma autonomia exclusivamente elétrica aumentada para até 100 km (80 km em utilização real) e emissões de CO2 que podem cair até às 30 g/km.
Igualmente disponível, novos motores micro-híbridos (MHEV) Ingenium diesel D350, assim como um novo V8 biturbo de origem BMW, denominado P530. O qual, assegura o fabricante, consegue ser 17% mais eficiente que o anterior V8.
Já para 2024, a promessa da chegada do primeiro modelo 100% elétrico da marca britânica e que será um Range Rover.
Também em termos técnicos, a mais-valia resultante da aplicação, de série e em todas as versões, de um sistema de quatro rodas direccionais, das quais faz parte um eixo traseiro de accionamento elétrico capaz de proporcionar um ângulo de direcção de até 7 graus ou, quando a baixa velocidade, um diâmetro de viragem inferior a 11 m4. E a que se junta, ainda, a estreia de um novo controlo de rolamento activo electrónico de 48V Dynamic Response Pro, além de uma suspensão pneumática independente às quatro rodas e sistema Intelligente Driveline Dynamics, responsável por controlar a tracção integral inteligente All-Wheel Drive (i-AWD).
Finalmente, presente, ainda, o Bloqueio de Diferencial Traseiro Activo e que é apenas um dos elementos que compõem o sistema Terrain Response 2, do qual fazem também parte seis modos de condução.
Já disponível para encomenda
Agora apresentado, o novo Range Rover já se encontra disponível para encomenda, também em Portugal, com um preço a partir de 166.385,43 Euros.
Proposto com os níveis de equipamento SE, HSE e Autobiography, o novo modelo porta-estandarte da Land Rover estará, igualmente, disponível, embora apenas no primeiro ano de comercialização, com uma First Edition. A qual, baseada no Autobiography, conta ainda com especificações exclusivas.
