Queda dos Boeing realça os desafios dos autónomos

O CEO Daimler, Dieter Zetsche afirmou que " basta um acidente espectacular para a aceitação das tecnologias autónomas seja comprometida". Foi na sequência dos dois desastres aéreos que ocorreram nos últimos cinco meses, envolvendo dois Boeing 737 Max, que na passada terça-feira, Dieter Zetsche (CEO Daimler) fez uma comparação entre este tema e os veículos não-tripulados. Num debate que existe em torno da condução autónoma, Zetsche referiu que a discussão em torno da segurança na aviação demonstra quão difícil poderá ser para a opinião-pública aceitar as tecnologias de veículos autónomos.   Comentando acerca dos esforços da indústria automóvel para o desenvolvimento tecnológico nesta área, Zetsche sublinhou ainda: "O que é muito importante é a dimensão psicológica. Se olharmos para o que está a acontecer com o Boeing, é possível imaginar o que pode acontecer quando um destes incidentes acontece. Ainda que os carros autónomos sejam dez vezes mais seguros que que aqueles conduzidos por humanos, basta um acidente espectacular para a sua aceitação seja bastante comprometida".   Como consequência destes desastres, todos os Boeing 737 Max estão neste momento impedidos de realizar voos comerciais em vários países. Decorre agora uma investigação para tentar apurar responsabilidades e perceber se o sistema de piloto automático presente nestes aparelhos é realmente seguro.  

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  Fonte: Autoblog