Numa altura em que se fala na possibilidade da Rimac poder vir a desempenhar um papel no futuro da Bugatti, eis que, agora, surge a notícia segundo a qual, a já accionista Porsche, marcará presença na angariação de investidores da marca croata, provavelmente, como objectivo de aumentar a sua participação. Para ficar de vez com a Rimac?...
A confirmação de que o fabricante croata está a preparar um evento para potenciais accionistas, com o qual pretende angariar entre 130 e 150 milhões de euros, foi, de resto, já avançada pelo próprio fundador da Rimac, em declarações à publicação alemã Automobilwoche. Acrescentando que esta poderá acontecer até ao final do ano.
Quanto à participação da Porsche nesta ronda de angariação de investidores, numa altura em que a marca de Zuffenhaüsen já é a segunda maior accionista do fabricante de Sveta Nedelja, está ainda por conhecer de que forma será feita. Podendo mesmo passar por uma complexa engenharia financeira envolvendo também a Bugatti.
Recorde-se que, já duram há meses, os rumores segundo os quais o futuro da Bugatti pode estar na Rimac. Com o negócio a ter como contrapartida, para a Porsche uma maior participação accionista na pequena marca 100% elétrica.
Aliás, em Fevereiro, foi o próprio CEO da Porsche, Oliver Blume, a afirmar, em declarações à agência noticiosa Reuters, que a Bugatti e a Rimac eram duas marcas que se encaixavam tecnologicamente. Revelando, mesmo, que o negócio poderá ficar fechado até ao final do ano.
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"Neste momento, existem intensas conversações sobre a forma como a Bugatti pode ser desenvolvida", afirmou, então, Blume, acrescentando que "a Rimac pode ter um papel importante neste cenário, uma vez que as marcas são compatíveis tecnologicamente. Existem vários cenários com diferentes estruturas. Acredito que a questão será decidida pelo grupo ainda durante o primeiro semestre ".
Entretanto, rumores apontam para que, no caso do negócio, se concretizar, a Porsche ver aumentada a sua participação accionistas, dos atuais 15,5%, para 49%. Isto, ao mesmo tempo que a Rimac tornar-se-ia dona da Bugatti, sem pagar qualquer cêntimo de contrapartida.