Parada desde 21 de março. Porsche volta ao trabalho na próxima semana

Após uma paragem de seis semanas, devido ao coronavírus, a Porsche acaba de anunciar que, as suas fábricas, deverão voltar à laboração, a 4 de Maio.

Após uma paragem que se prolongou por seis semanas, na sequência da pandemia de coronavírus, a Porsche acaba de anunciar que, as suas fábricas, deverão voltar à laboração, já na próxima segunda-feira, dia 4 de maio.

Em comunicado divulgado já esta quinta-feira, a Porsche acrescenta que o regresso ao trabalho, nas fábricas de Zuffenhausen e Leipzig, acontecerá de forma faseada e, numa primeira fase, começando apenas com os trabalhadores que desempenham tarefas específicas.

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De acordo com a marca de desportivos de Estugarda, o objectivo desta decisão é garantir a máxima segurança possível para todos os funcionários, e para que a produção possa ser incrementada por fases, até à sua capacidade máxima.

Entre as medidas de aplicação imediata, está a obrigatoriedade de manter uma distância mínima de 1,50 metros entre trabalhadores, seguindo as regras básicas de protecção, como é o caso de utilização de máscara de protecção.

Para tal, a Porsche garante estar já a reunir equipamentos, como parte da iniciativa "Porsche helps", ao mesmo tempo que está a doar dinheiro a hospitais e bancos alimentares. Aliás, o orçamento para doações foi aumentado em cinco milhões de euros, acrescenta o fabricante.

"Será necessária uma grande dose de esforço para voltar a colocar os sistemas sociais e económicos em movimento. Todos têm de contribuir para isto," afirma Oliver Blume, Presidente do Conselho Executivo da Porsche AG, acrescentando que "é importante ter uma atitude positiva. Todas as crises oferecem oportunidades. E nós queremos fazer o máximo delas."

Opção pelo teletrabalho é para manter

A par da implementação destas medidas nas fábricas, a Porsche decidiu ainda o aumento da opção pelo teletrabalho, nas funções em que tal seja possível, a realização de reuniões por vídeo ou telefone, assim como a manutenção da proibição de viagens profissionais.