Face à enorme procura. Porsche recorre à Audi para acelerar produção do Taycan

A registar uma elevada procura pelo seu modelo elétrico, a Porsche pediu trabalhadores à Audi, para ajudar no fabrico do Taycan.

O caso é insólito, mas também mostra as vantagens de pertencer a um grupo como é o maior construtor automóvel europeu: a registar uma elevada procura pelo seu modelo elétrico, a Porsche terá pedido à Audi para que lhe dispensasse trabalhadores, que pudessem ajudar no fabrico do Taycan, em Zuffenhausen.

A notícia é avançada pela Automobilwoche, que, na sequência de uma conversa com um porta-voz da Audi, terá ficado a saber que a marca dos quatro anéis, ela própria e tal como a Porsche, pertencente ao Grupo Volkswagen, terá sido contactada pelo fabricante de Zuffenhausen. Mais concretamente, para que dispensasse trabalhadores, que pudessem ajudar no fabrico do Taycan.

Segundo a mesma publicação alemã, a Audi terá cedido cerca de 400 trabalhadores à "meia-irmã" Porsche, os quais trabalharão, nos próximos dois anos, em Estugarda, na produção do desportivo elétrico da segunda.

Esta nova força trabalhadora terá começado a chegar às linhas de produção da Porsche, em Junho, juntando-se, assim, as centenas de novos funcionários que a marca do bairro de Zuffenhausen entretanto contratou. Tudo isto, com o objectivo de dar resposta à elevada procura que o Taycan tem registado.

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De resto e depois de, inicialmente, ter previsto a colocação de 20 mil funcionários no fabrico do Taycan, a Porsche conta, já e neste momento, com o dobro de trabalhadores, envolvidos no fabrico do seu modelo elétrico.

Segundo os números já divulgados, a marca está, neste momento, a produzir cerca de 150 unidades do Taycan por dia, número que, ainda assim, não é suficiente para fazer face às listas de espera.

Porsche Taycan

Aliás e a fazer prever maiores dificuldades, surge o já previsto arranque da produção da variante mais offroad do Taycan, o Taycan Cross Turismo. Momento que, de resto, a marca de Zuffenhausen já anunciou ter sido adiado para o início de 2021, quiçá, como forma de, até lá, garantir um aliviar na procura pelo estreante modelo elétrico.