Acabaram as velocidades na Ponte Vasco da Gama. Depois de três meses de testes, os radares de velocidade média que ali se encontram vão começar a funcionar, e a multar, já a partir deste sábado, dia 15 de junho.
O anúncio da entrada em atividade deste equipamento, que já se encontra instalado ao longo de toda a ponte que liga Lisboa ao Montijo, foi feito, em comunicado, pela Guarda Nacional Republicana (GNR), após a assinatura do respectivo protocolo, com a empresa gestora da infraestrutura, a Lusoponte.
Assim e "de modo a contribuir para a redução da sinistralidade, aumentar a fluidez de trânsito e promover a erradicação do fenómeno das corridas ilegais será implementado o controlo e fiscalização rodoviária de velocidade média, através do funcionamento do cinemómetro com a possibilidade de interseção, encontrando-se a sua entrada em funcionamento prevista para as 00H00 do dia 15 de junho de 2024", pode ler-se no comunicado da GNR.
De resto, os radares de velocidade média na Ponte Vasco da Gama estiveram já em testes, durante os últimos três meses, tendo controlado, mesmo sem a aplicação de qualquer sanção, mais de 100 mil veículos.
Período que, ainda assim, veio confirmar a clara necessidade de controlo de velocidade no local, com o equipamento a apanhar um total de 275 condutores a cometer infracções muito graves aos limites de velocidade, ao realizarem velocidades médias, no local, entre os 181 e os 277 km/h!
Já as infracções graves, terão sido um total de 1109, com os condutores a atingirem velocidades médias entre os 151 e os 180 km/h, enquanto, infracções leves, foram 23.601. Neste caso, com os condutores a atravessarem a ponte mantendo velocidades médias entre os 121 e os 150 km/h.
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No comunicado, a GNR aproveita, por isso, para deixar alguns conselhos aos automobilista, nomeadamente, para que cumpram os limites de velocidade, não deixem de adequar a sua velocidade ao volume de trânsito, estado da via e condições meteorológicas, evitando ainda manobras que possam resultar em embaraços para a fluidez do trânsito ou até mesmo em originar acidentes.
A terminar, a Guarda Nacional Republicana apela, ainda, a "uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária".