O repto está oficialmente lançado: a Polestar, marca elétrica de performance que já fez parte da Volvo Cars, pretende ser um concorrente directo da Porsche, na luta pelo título de melhor fabricante automóvel de desportivos elétricos premium.
Embora ainda numa fase de afirmação e com uma oferta que, presentemente, não vai além de dois modelos, o híbrido Polestar 1 e o elétrico Polestar 2, a Polestar parece ter, bem definido o caminho que pretende trilhar. E que, assume agora o CEO da marca sueca, passa pelo disputa, à Porsche, do título de melhor marca automóvel elétrica premium de desportivos.
A assunção deste objectivo foi, de resto, anunciada por Thomas Ingenlath, numa entrevista ao Auto Motor und Sport, na qual anunciou aquilo que espera da Polestar, dentro de cinco anos. Apontando um pretenso rival, em particular.
"Estamos a competir directamente com a Porsche pelo título de melhor desportivo premium a electricidade", declarou a figura maior da marca elétrica sueca.
Rival da Porsche… e da Tesla
De resto e a ajudar a esta pretensão, surge a intenção da marca sueca de enriquecer o seu portfólio com o lançamento de mais propostas elétricas. A começar, pelos já anunciados - e aguardados - o Polestar 3, Polestar 4 e Polestar 5.
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Por apresentar, continua, no entanto, um rival directo do Porsche Taycan e que é, até ao momento, o único e verdadeiro veículo elétrico do fabricante de Zuffenhausen. Mas para o qual a Polestar só deverá ter um adversário directo em 2024, com a apresentação do Polestar 5, um sedan que também deverá disputar mercado ao Tesla Model S. Mas que só chegará aos concessionários em 2025.
No entanto e segundo a Polestar, a caminho está, já durante o próximo ano, o novo 3, modelo cujas dimensões deverão ser muito semelhantes às do Porsche Cayenne. Seguindo-se, em 2023, o Polestar 4, proposta que a marca acredita poder ser um adversário do Porsche Macan.
À procura da independência
A par de um posicionamento definido em termos de mercado, o CEO da Polestar revelou, ainda, que a companhia pretende igualmente autonomizar-se, aos olhos dos clientes, daquela que foi, desde há muito, a empresa-mãe - a Volvo.
"O nosso portfólio de produtos crescerá durante os próximos anos - e isso permitirá que a marca apareça sob uma luz completamente diferente", afirmou Thomas Ingenlath, acrescentando que, "dessa forma, continuarmos a distanciar-nos da sombra da Volvo, tornando-nos cada vez mais vistos, como uma marca independente".