Os automóveis elétricos são apontados por muitos dos seus apoiantes como uma forma de contribuir para a redução do aquecimento global e também para tornar o ar que respiramos mais puro. Contudo, um estudo recente indica que as partículas da travagem, produzido quer pelos veículos elétricos, quer de combustão, são tão ou mais tóxicas para os pulmões do que a inalação de fumos da queima de carvão.
Para muitos isto pode constituir uma surpresa porque os veículos elétricos recorrem fortemente à travagem regenerativa, que diminui significativamente a utilização dos travões tradicionais de fricção. Só que os veículos elétricos e híbridos plug-in são consideravelmente mais pesados do que os seus congéneres convencionais de combustão. Na prática, isto significa que quando utilizam os travões produzem mais pó por paragem.
Os cientistas da Universidade de Southampton no Reino Unido estudaram o efeito das emissões de diferentes tipos de partículas das pastilhas de travão nos pulmões. Um tipo de pastilha tinha um composição metálica muito baixa, enquanto outros três eram semi-metálicos, orgânicos sem amianto e cerâmicos.