NamX. Pininfarina projeta SUV a hidrogénio com depósitos removíveis

A Pininfarina está a desenvolver o projeto de um SUV com depósitos removíveis de hidrogénio para a NamX, um novo fabricante afro-europeu.

A Pininfarina está a desenvolver o projeto de um SUV com depósitos removíveis de hidrogénio para a NamX, um novo fabricante afro-europeu. O protótipo deverá ser apresentado este ano no Salão de Paris, estando a comercialização prevista para o final de 2025.

A Pininfarina está a trabalhar num SUV a hidrogénio com um sistema patenteado de depósitos removíveis que deverá ser produzido pela NamX, que se intitula como um "projeto industrial e tecnológico afro-europeu".

A NamX não fornece detalhes acerca do funcionamento da tecnologia, mas prometeu divulgar mais informações quando o veículo for apresentado ao público no Salão Automóvel de Paris deste ano. O SUV deverá, então, entrar na fase de desenvolvimento em 2023.

A empresa espera lançar o veículo no mercado até ao final de 2025, com preços entre 60.000 e 95.000 euros. A NamX não especifica onde será disponibilizar este SUV, embora o sistema de depósito removível e a infraestrutura limitada de abastecimento de hidrogénio imponha algumas restrições.

Quando for lançado, este SUV será proposto em duas configurações. A versão de entrada terá tração traseira e uma linha motriz com 303 cv (223 kW), uma velocidade máxima limitada a 200 km/h e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 6,5 segundos. A variante GTH com tração integral vai debitar 557 cv (410 kW), permitindo atingir os 250 km/h e acelerar dos 0 aos 100 km/h em 4,5 segundos.

Estilo pela Pininfarina

O famoso centro de estilo automóvel italiano Pininfarina vai ser o responsável pelo design do crossover, que é dominado por uma secção frontal direita, um capot longo e um pára-brisas pronunciado que canaliza o ar para um tejadilho inclinado. Um motivo em X que sublinha a grelha de dimensões generosas também está presente no perfil lateral, vincando as portas.

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Ainda existem muitas interrogações acerca da NamX que não terão resposta a curto prazo. Apesar dos fabricantes trabalharem em automóveis movidos a hidrogénio há muitos anos, esta tecnologia ainda não convenceu a maioria dos automobilistas.

O hidrogénio, porém, poderá vir a desempenhar um papel importante na redução das emissões de gases de estufa e outros poluentes, já que os veículos elétricos a bateria enfrentam desafios semelhantes, como uma infraestrutura de carregamento limitada.