A Pininfarina apresentou no Salão Automóvel de Genebra o estudo de um veículo desportivo equipado com motor de combustão a hidrogénio e promete passar o Enigma GT à produção num futuro próximo.
A estúdio de design italiano Pininfarina revelou no Salão de Genebra o estudo de um grand tourer 2+2, denominado Enigma GT, que virá equipado com uma linha motriz inovadora que combina um motor de combustão a hidrogénio e um motor elétrico, tendo dado a entender que pretende passá-lo à produção nos próximos anos.
O Enigma GT tem um comprimento de 4,58 metros, sendo relativamente curto para um GT, mas a longa distância entre-eixos de 2,88 metros foi projetada para maximizar o espaço interior.
A linha motriz com tração integral foi escolhida em função da contenção de peso, prazer de condução e sustentabilidade. O motor a hidrogénio V6 de 2,5 litros desenvolve 436 cv de potência, transmitida às rodas traseiras, enquanto o motor elétrico montado no eixo dianteiro acrescenta 268 cv.
A combinação de um depósito de hidrogénio e uma bateria de 10 kWh proporciona uma autonomia teórica superior a 500 quilómetros.
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A linha motriz não foi a única área a merecer uma atenção especial para redução de peso. O chassis é um monocoque em fibra de carbono, revestido por painéis em carbono. A Pininfarina reivindica um peso total de 1690 kg para o Enigma GT. As linhas exteriores esguias foram otimizadas em função da aerodinâmica.
Em termos de prestações, o Engima GT consegue acelerar dos 0 aos 100 km/h em menos de quatro segundos e tem uma velocidade limitada a 250 km/h.