Para quem tem necessidade de um veículo espaçoso, mas com uma imagem do tipo SUV, o Peugeot Rifter reúne o melhor dos dois "mundos"
Para substituir as versões de passageiros do Partner, denominadas Tepee, a Peugeot lançou o Rifter, que procura combinar a imagem de um SUV da marca com a habitabilidade e versatilidade de um veículo multifunções.
O novo modelo resultou da fusão entre a robusta plataforma RG5 da geração anterior na parte traseira do veículo e a moderna EMP2 na secção dianteira. Isto permitiu a conceção de uma carroçaria com um capot curto e horizontal, uma cintura elevada e projeções elevadas. As barras de tejadilho integram o design e possuem bases abertas para cintar objetos.
O Rifter também se distingue pela sua maior altura ao solo, pelas rodas de grandes dimensões, assim como as proteções generosas na parte inferior das portas, as embaladeiras e os arcos das rodas.
A secção traseira integra um portão basculante, que dá acesso a uma bagageira que oferece um volume útil de carga entre 775 litros (com os bancos traseiros na posição normal) e os 3000 litros, graças ao rebatimento dos três bancos individuais traseiros na versão Standard, dando origem a uma superfície plana. As costas do banco dianteiro também podem ser rebatidas, possibilitando o transporte de objetos de até 2,5 metros de comprimento entre o tablier e o portão da bagageira.
Amplo espaço interior
Se espaço não falta na bagageira, o mesmo sucede no habitáculo, que oferece cinco verdadeiros lugares (2+3) e uma largura superior à maioria dos SUV de segmento médio. O acesso aos lugares traseiros é facilitado pelas duas portas laterais deslizantes.
Os ocupantes dos lugares traseiros têm à disposição um sistema de regulação de intensidade da climatização e duas mesas tipo avião nas costas dos bancos dianteiros. Os passageiros da unidade ensaiada, que corresponde ao nível de equipamento mais completo GT-Line, beneficiam ainda do teto multifunções Zenith (opção), que oferece iluminação ambiente, duas pegas integradas no compartimento do teto na primeira e segunda fila, lâmpadas de leitura, além de um compartimento de arrumação na terceira fila.
Mais equipamento com GT-Line
O habitáculo do Rifter distingue-se dos seus "irmãos" Citroën Berlingo e Opel Combo Life pela aplicação do conceito i-Cockpit da Peugeot, com volante de pequenas dimensões e painel de instrumentos de posição sobreelevada, contornos cromados, ponteiros vermelhos e ecrã a cores para uma melhor leitura. O nível de equipamento GT-Line acresce travão de estacionamento elétrico, volante em couro, elementos embelezadores do painel de bordo em tom "Quente Brown", um revestimento "Tissu Casual" ou ainda fundos quadriculados dos manómetros.
O completo equipamento de série é outro dos fatores diferenciadores do Rifter GT-Line, não faltando, entre outros, o ar condicionado automático bizona, acesso e ligação mãos-livres, Pack Safety (Active Brake Assist, alerta de transposição involuntária da faixa de rodagem, reconhecimento sinais de trânsito), Pack Visibility (sensores de luminosidade e chuva), Navegação Conectada 3D.
Esta dotação pode ser reforçada com alguns dos opcionais presentes na unidade ensaiada como o Pack City, que, por 450 euros, oferece a ajuda ao estacionamento dianteiro, sistema de vigilância do ângulo morto, câmara de marcha-atrás com visão traseira e superior do ambiente atrás da viatura e assistência ativa ao estacionamento).
Motor de 130 cv
A nível mecânico, uma das alternativas do Rifter Standard é o motor 1.5 turbodiesel com 130 cv que, graças aos seus 300 Nm de binário e ao bom escalonamento da caixa manual de seis velocidades (com relações curtas), revelou uma elevada elasticidade nos regimes intermédios. O consumo também é interessante, com uma média de 5,5 l/100 km registada pelo computador de bordo durante o ensaio.
No que se refere ao preço, o Peugeot Rifter GT-Line está disponível a partir de 32250 euros. A conciliação de um aspeto radical, um equipamento completo e um amplo espaço interior permite reunir o melhor dos dois mundos no mesmo veículo, oferecendo a versatilidade de um monovolume e a imagem de um SUV.
Ensaio publicado originalmente na Turbo Comerciais 35