Na base do compromisso. Parlamento Europeu aprova novas normas Euro 7

Depois da proposta mais exigente da Comissão Europeia, o Parlamento Europeu acaba de aprovar novas normas de emissões, com vista ao Euro 7.

Apesar daquela que era uma proposta de maior exigência, apresentada pela Comissão Europeia, o Parlamento Europeu acaba de aprovar novas normas de emissões para o espaço europeu, nas quais, além de um maior compromisso com as posições divergentes de alguns estados-membros, não deixam de penalizar alguns veículos. Mesmo que, com prazos mais dilatados.

Depois da Comissão Europeia ter apresentado uma proposta de combate às emissões provenientes dos veículos que previa limites mais rígidos, no caso dos automóveis ligeiros, já para meados de 2025, e para os pesados, a partir de 2027, eis que o Parlamento Europeu acaba de aprovar uma atualização do chamado 'Euro 7', com limites e prazos mais suaves. Ainda que penalizando, mais fortemente, autocarros e camiões.

Estas novas regras, que, ultrapassada esta etapa, necessitam agora da aprovação final e formal dos 27 estados-membros da União Europeia, prevê não só a manutenção do status quo em termos de limites nos poluentes, incluíndo os óxidos de nitrogénio e monóxido de carbono, emanados por automóveis ligeiros e vans, como também estabelecem objectivos mais exigentes para os veículos pesados.

Escape

Segundo a Automotive News Europe, as novas normas fixa, ainda, e pela primeira vez, limites em termos de poluição por partículas provenientes dos travões de automóveis e vans.

A nova proposta de legislação anti-emissões agora aprovada pelo Parlamento Europeu vem, de resto, no seguimento da intenção da União Europeia de reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, provenientes dos automóveis, através da aplicação de uma proibição de comércio de automóveis novos com motores que emitam CO2, na União Europeia, a partir de 2035.

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Também por este motivo, alguns países-membros, como a França, a Itália e a República Checa, procuraram já pressionar as instituições europeias no sentido de conseguir um suavizar das medidas que compõem o 'Euro 7', defendendo que, ao invés do investimento em etapas intermédias, este deve ser feito, em exclusivo, no aumento da produção de veículos elétricos. Até como forma de conseguir satisfazer a uma futura maior procura.

No entanto e no entender do principal responsável pela aprovação das medidas agora ratificadas pelo Parlamento, o eurodeputado checo Alexandr Vondra, o pacote legislativo consegue "um equilíbrio entre as metas ambientais e os interesses vitais dos fabricantes [automóveis]".

A terminar, referir, apenas, que, as novas normas prevêem uma entrada em vigor, no caso dos automóveis ligeiros e vans, a partir de julho de 2030, e para os autocarros e camiões, 12 meses depois.

Apesar daquela que era uma proposta de maior exigência, apresentada pela Comissão Europeia, o Parlamento Europeu acaba de aprovar novas normas de emissões para o espaço europeu, nas quais, além de um maior compromisso com as posições divergentes de alguns estados-membros, não deixam de penalizar alguns veículos. Mesmo que, com prazos mais dilatados.

Depois da Comissão Europeia ter apresentado uma proposta de combate às emissões provenientes dos veículos que previa limites mais rígidos, no caso dos automóveis ligeiros, já para meados de 2025, e para os pesados, a partir de 2027, eis que o Parlamento Europeu acaba de aprovar uma atualização do chamado 'Euro 7', com limites e prazos mais suaves. Ainda que penalizando, mais fortemente, autocarros e camiões.

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Segundo a Automotive News Europe, as novas normas fixa, ainda, e pela primeira vez, limites em termos de poluição por partículas provenientes dos travões de automóveis e vans.

A nova proposta de legislação anti-emissões agora aprovada pelo Parlamento Europeu vem, de resto, no seguimento da intenção da União Europeia de reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, provenientes dos automóveis, através da aplicação de uma proibição de comércio de automóveis novos com motores que emitam CO2, na União Europeia, a partir de 2035.

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No entanto e no entender do principal responsável pela aprovação das medidas agora ratificadas pelo Parlamento, o eurodeputado checo Alexandr Vondra, o pacote legislativo consegue "um equilíbrio entre as metas ambientais e os interesses vitais dos fabricantes [automóveis]".

A terminar, referir, apenas, que, as novas normas prevêem uma entrada em vigor, no caso dos automóveis ligeiros e vans, a partir de julho de 2030, e para os autocarros e camiões, 12 meses depois.