Parceria da Fiat com a Peugeot existe há 50 anos

O desejo de criar um novo grande grupo automóvel na Europa não é então de agora.

É um dos temas do momento: a fusão do grupo FCA com o grupo PSA.

O noivado dos grupos FCA e PSA foi oficializado há pouco menos de um mês, mas os acordos entre italianos, norte–americanos e franceses existem desde 1970.

O desejo de criar um novo grande grupo automóvel na Europa não é então de agora.

Já em 2012, o grupo FCA tentou conquistar a PSA, quando Sergio Marchionne, na altura líder da empresa, assumiu publicamente a vontade na fusão com os franceses.

Desde então, muitas parcerias e acordos se realizaram: naquele mesmo ano, PSA e General Motors formaram a parceria que, cinco anos mais tarde, acabou com a integração da Opel e da Vauxhall no universo da Peugeot.

Mas há outras ligações entre as marcas que agora se vão unir

Em 1978, a Peugeot comprou a participação europeia da Chrysler.

Por outro lado, a fabricante norte-americana é propriedade italiana há dez anos, após a crise do setor automóvel de 2008 e que levou, por exemplo, a cidade de Detroit a entrar em "falência".

Também extinta marca Simca, que fazia parte da Chrysler no continente europeu, foi adquirida pela Peugeot no final da década de 70, mas foi fundada pela Fiat anos mais cedo, ou seja, esta marca passou por três fabricantes do atual grupo.

Entretanto, a primeira relação direta entre as marcas que agora vão pertencer ao mesmo grupo é o Citroën SM, o último modelo lançado pela empresa gaulesa antes de ser adquirida na totalidade pela Peugeot.

Mas não é preciso ir tão longe no tempo para encontrarmos outros exemplos de negócios entre a PSA e a FCA.

Ainda hoje, quando se visita qualquer concessionário automóvel da Fiat, Citroen ou Peugeot, pode ver-se que o Ducato, o Jumpy e o Boxer são irmãos.

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