Embora com conclusão agendada apenas no final do dia desta segunda-feira, a Operação Páscoa da GNR de 2024 contabiliza já dois mortos e dez feridos graves, ambos resultantes de um total de 827 acidentes. Números globalmente mais positivos que em 2023, mas, ainda assim, a pedir reflexão...
O balanço provisório foi dado a conhecer, esta segunda-feira, através de comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR), no qual é referido os mais 22 mil condutores já fiscalizados no âmbito desta Operação Páscoa 2024, cujo arranque teve lugar às 00h00 de quinta-feira.
Embora a operação ainda não esteja terminada, destaque para os 827 acidentes já registados, dos quais resultaram 240 feridos ligeiros, dez feridos graves e duas vítimas mortais.
Em termos de fiscalização, um total de 22.263 condutores já verificados, dos quais 303 conduziam com excesso de álcool, 165 dos quais, com uma taxa de alcoolémia igual ou superior a 1,2 g/l de sangue. Sendo que, detidos, foram ainda outros 56 condutores, por não possuírem habilitação legal para tal.
Entre as contraordenações aplicadas, 642 condutores foram admoestados por circularem com excesso de velocidade, 455 com veículos sem a obrigatória inspeção periódica, 153 sem o seguro de responsabilidade civil obrigatório e 76 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.
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Igualmente alvo da atenção dos militares da GNR, foram um total de 69 condutores que circulavam ao volante e a utilizar indevidamente o telemóvel, assim como 85 casos de falta ou incorrecta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinhas para crianças.
No entanto e não apenas durante o decurso desta Operação Páscoa, a GNR recomenda uma condução atenta, cautelosa e defensiva, adequando a velocidade "às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário", ao mesmo tempo que evita "manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes".
Da parte da Guarda, a promessa de uma "especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros".