Hoje em dia integrada no grupo Stellantis, o qual acaba de anunciar a sua nova visão estratégica para os próximos anos, a Opel acaba de anunciar a transição para a mobilidade exclusivamente elétrica, e dentro de um tempo verdadeiramente recorde: 2028!
Numa altura em que a oferta da marca de Rüsselsheim já inclui um total de 12 versões eletrificadas, eis que a Opel anuncia, agora, a consumação da transformação da sua gama, em modelos exclusivamente elétricos, dentro de aproximadamente seis anos. Ou seja, ainda antes de 2030, mais concretamente, em 2028!
Segundo a marca do relâmpago, a transição agora prometida começará com um objectivo intermédio e que passa pela chegada a 2024, com versões eletrificadas de todos os modelos da marca. Ainda que, a começar, com o lançamento de um modelo totalmente novo - a reinterpretação do histórico Manta, desta feita, com motor puramente elétrico, cuja chegada ao mercado deverá ter lugar até meados da presente década.
A juntar a esta novidade, propostas já em comercialização como o Opel Corsa-e, o Mokka-e, ou o Combo-e Life, além dos futuros Astra Plug-In Hybrid e Astra Sports Tourer Plug-In Hybrid, do Grandland Plug-In Hybrid, e do Zafira-e Life. Tudo isto, sem esquecer os sucessores do Opel Crossland e Insignia, ambos já garantidos com tecnologia de propulsão elétrica a bateria.
Entretanto e também já disponível, o quadriciclo ligeiro Opel Rocks-e, veículo elétrico urbano que, na maioria dos países, pode ser conduzido por jovens a partir dos 15 anos.
LEIA TAMBÉM
Novo Astra. É um Opel e não engana
A ajudar à realização de todos estes lançamentos elétricos, dos quais fará igualmente parte a transformação da totalidade da gama de veículos comerciais ligeiros - Combo-e, Vivaro-e, Vivaro e-HYDROGEN e Movano-e -, em propostas zero emissões, a construção de uma giga-fábrica em Kaiserslautern, Alemanha. Projecto desenvolvido no âmbito da parceria 'Automotive Cells Company', que a Opel celebrou com a Total/Saft, em conjunto com a casa-mãe Stellantis, e a que a Mercedes-Benz se juntou, há alguns meses.
Nesta infraestrutura, os envolvidos esperam conseguir produzir baterias de alta performance, já a partir de 2025, com um máximo de 32 GWh.
Já na perspectiva dos futuros clientes, o objectivo passa por oferecer veículos 100% elétricos com autonomias de condução entre os 500 e os 800 quilómetros, mas também com uma capacidade de carregamento rápido de 32 quilómetros por minuto.