Marca automóvel criada pelo grupo chinês Chery especificamente para a exportação, a Omoda prepara-se para chegar à Europa, já em 2024, com um crossover elétrico de nome 5. E que se assume, desde já, como um rival directo de propostas como o Toyota bZ4X e Nissan Ariya.
Hoje em dia já um dos fabricantes chineses com maior presença no exterior, com vendas na ordem dos 450 mil veículos em regiões do globo como a Ásia, a Austrália, África, América Latina e Médio Oriente, a Chery procura, agora, deixar a sua marca também na Europa. Mais concretamente, através de uma nova marca, criada, em particular, para a exportação - a Omoda.
Para já desconhecida dos europeus, esta nova marca nasceu, segundo avança a britânica Autocar, com o enfoque no estilo, tecnologia e sustentabilidade, sendo que, o próprio nome da marca, Omoda, tem um significado intrínseco: o 'O' representa "o elemento bio de que todos precisamos", enquanto o 'moda' aponta para a procura do estilo que a marca faz questão de afirmar.
Apontada, igualmente, aos mercados da Indonésia, Austrália e Indonésia, na Europa, a Omoda começará a sua atividade pelo Reino Unido, devido, também, às relações de proximidade que a casa-mãe já tem a Jaguar Land Rover (JLR). Mais concretamente, através de uma parceria entre a Chery e a JLR para a China e que fez da empresa chinesa a responsável pela montagem dos carros do fabricante britânico, para o mercado chinês.
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Quanto ao crossover a que caberá a estreia da nova marca no Velho Continente, o Omoda 5, a revista garante que será comercializado no reino Unido, não apenas numa versão elétrica a bateria, como também com motores de combustão, Traduzidos, neste caso, num 1.5 Mild Hybrid e um 1.6 Turbo a debitar 198 cv e 290 Nm, enquanto o EV deverá prometer 200 cv e 400 Nm, assim como uma autonomia de 450 km, resultado de uma bateria de 64 kWh.
Quanto a preços, um representante da nova marca ouvido pela Autocar diz apenas que serão "acessíveis e competitivos", sendo que, também fruto desta garantia, a Omoda fixa como objectivo, no mercado britânico, vendas anuais na ordem dos 10 mil carros. Isto, ainda antes do lançamento de "vários outros modelos", não apenas elétricos a bateria, como também com motores de combustão e híbridos plug-in.