Apesar de estar bem estabelecido como um dos modelos mais populares do segmento, o Renault Captur começa a acusar peso dos… seis anos. Pelos padrões atuais uma eternidade para um modelo de automóvel. Para não perder terreno para uma concorrência cada vez maior e mais aguerrida, a Renault renovou o seu mais pequeno crossover.
Mudou-o para a arquitetura do novo Clio, permitindo-lhe ser mais comprido e ao mesmo tempo mais leve e menos sensível a vibrações indesejadas. As novas dimensões reforçam a habitabilidade, onde o aumento de 2 cm da distância entre eixos favorece o espaço para as pernas dos passageiros da fila traseira, e a funcionalidade. A bagageira aumentou 81 litros, oferecendo agora uns respeitáveis 536 litros de capacidade.
A maior volumetria da carroçaria favorece a imagem aventureira, aproximando a segunda geração do Renault Captur de um pequeno SUV. Entre onze cores de carroçaria, quatro de tejadilho e três packs de personalização, há 90 combinações possíveis para o exterior do Captur. Certas são as óticas LED de série, com a assinatura luminosa da Renault, tanto na frente como na traseira.
No interior destaca-se o painel de instrumentos digital, que nas versões mais equipadas pode exibir as informações da navegação e o ecrã flutuante no tablier. Com a segunda geração o Captur conquista o acesso à linha de equipamento Initiale Paris, onde os estofos em pele são os protagonistas de um habitáculo bem recheado.
Fruto da mudança para a nova arquitetura CMF-B, a segunda geração do Captur vai contar com uma motorização PHEV denominada E-Tech. Enquanto esta não chega, o que deverá acontecer em meados de 2020, a gama nacional conta com três motorizações a gasolina: TCe 100, com três cilindros e 100 cv, e as versões de 130 cv (TCe 130) e 155 cv (TCe 155) do bloco de quatro cilindros e 1.3 litros. O diesel é o conhecido 1.5 dCi com 95 cv ou 115 cv. A segunda geração do Renault Captur chega em janeiro, mas ainda não tem os preços definidos.