Depois da decisão de abandonar o desenvolvimento de novos motores de combustão, a Nissan confirma agora que, pelo menos na Europa, não lançará mais modelos exclusivamente a gasolina ou Diesel. Pelo contrário, tem previsto introduzir seis novos modelos eletrificados, já a partir deste Verão de 2022!
A decisão da marca nipónica que colocar um ponto final no lançamento de novos modelos com motores exclusivamente térmicos, na Europa, foi já confirmada pelo presidente da Nissan Europa, o francês Guillaume Cartier. Apontando, inclusivamente, um dead-line: 2023.
Ao mesmo tempo e depois de já ter anunciado o objetivo intermédio de chegar a 2026 com os modelos eletrificados a representarem qualquer coisa como 75% das vendas da marca na Europa, seguindo-se a meta dos 100%, até ao final da década, a Nissan revela, igualmente, que a caminho estão seis novos produtos, cuja chegada deverá começar a acontecer já a partir deste Verão de 2022!
Ainda sobre estes novos modelos, a Nissan avança que representam uma "diferenciação clara" graças às novas tecnologias de eletrificação em que o fabricante está a trabalhar, neste momento.
"Aproveitando a nossa presença global e as parcerias da Aliança, este é um momento marcante para a Nissan na Europa, com a chegada da nossa oferta de produtos mais abrangente até à data", afirma o presidente da divisão europeia da Nissan. Deixando a garantia de que, "aproveitamos a nossa natureza disruptiva e a nossa experiência elétrica, para fornecer um conjunto de tecnologias de trem de força eletrificadas, que atendem às necessidades de nossos clientes, sem comprometer a emoção".
LEIA TAMBÉM
Nissan Qashqai estreia motorização eletrificada e-Power na Europa
Recordar que, a par da eletrificação de alguns dos seus modelos mais importantes, como o Juke ou o Qashqai híbridos, além do cancelamento de outros, como o Nissan GT-R, a Nissan está igualmente envolvida no desenvolvimento de todo um ecossistema de produção alimentado por fontes renováveis.
Desta forma, o fabricante automóvel nipónico espera chegar a 2050 com uma atividade totalmente neutra em carbono, com pelo menos 30% das suas vendas centradas nos veículos 100% elétricos, até ao final desta década.