Já se encontra em comercialização no mercado nacional a terceira geração do Nissan Qashqai, o mais esperado dos SUV.
O Nissan Qashqai continua a ser o SUV mais popular do mercado e, segundo um estudo feito pela marca, é aquele que tem mais notoriedade, daí o seu legado ser bastante exigente.
Não é de admirar que a terceira geração do Nissan Qashqai, agora apresentada, esteja em volta de uma grande expectativa. Afinal o Qashqai, para além de ter criado a classe dos Crossover, foi o grande percursor do mercado dos SUV. Podemos mesmo dizer que houve um antes e um depois após o aparecimento da primeira geração do Qashqai.
Na altura, o conceito era algo estranho e, por isso, nem todos, incluindo a imprensa especializada, previu um grande sucesso. O tempo veio contrariar essa impressão. Hoje, não há nenhuma marca que não tenha na sua gama um ou mais SUV.
O sucesso das sucessivas gerações do Qashqai tem sido tão grande que o modelo da segunda geração ainda é um dos mais vendidos do segmento. Uma herança que condicionou a forma desta nova geração, embora seja integralmente nova.
Começa logo porque é o primeiro modelo a usar a plataforma CMF-C, o que permitiu aos seus técnicos e designers criar um carro que fosse ao encontro de uma clientela cada vez mais exigente face a um mercado povoado de outras propostas interessantes.
Nova plataforma e tecnologia microhibrida
Se a segunda geração já teve um grau de exigência muito forte, esta terceira geração surge numa altura em que este segmento de mercado ainda está mais ao rubro. A nova plataforma permitiu não só melhorar a segurança e o conforto como todo o comportamento dinâmico. Isso sente-se na forma como o Qashqai se relaciona com a estrada, especialmente ao imprimir um ritmo mais acelerado ou quando as condições da estrada não são as melhores.
Atenta às questões ambientais, a Nissan, que no final do ano apresentará a versão e-Power, não quis deixar de dar uma resposta nas versões convencionais e por isso todas as propostas agora apresentadas são eletrificadas.
O motor 1.3 litros a gasolina mild-hybrid disponível com duas potências (140 cv e 158 cv) é para já a resposta da Nissan a essa necessidade de controlar os consumos e as emissões.
Assim, o sistema mild-hybrid ALiS (Advanced Lithium-ion battery System – Sistema avançado de bateria de iões de lítio) de 12V é uma tecnologia híbrida que proporciona assistência ao binário, espacialmente notada nos arranques. Segundo a informação da Nissan, este sistema que adiciona apenas 22 kg ao peso total do veículo reduz em 4 g/km as emissões de CO2.
A solução mais potente pode estar associada à competente caixa automática Xtronic, concebida para oferecer o melhor de dois mundos na condução diária e à tração 4x4.
Digitalização e conectividade
Outra grande aposta que a Nissan faz nesta terceira geração do Qashqai é no domínio da digitalização e conectividade através da oferta de inúmeros serviços e na possibilidade da criação de uma rede wi-Fi no interior do veículo. Todos estes serviços são grátis nos três primeiros anos, sendo depois pagos de acordo com o pacote que o cliente necessitar. Da experiência que tivemos podemos dizer que a novo Nissan Qashqai é o veículo mais conectado do mercado.
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E para fazer face a uma concorrência muito forte a Nissan não só adotou quatro níveis de equipamento (Acenta, N-Connect, Tekna e Tekna+) como nesta fase de lançamento propõe uma campanha em que a versão mais barata se situa nos 28.500 euros.