A Nissan Portugal, através de comunicado enviado às redações na noite desta segunda-feira, 28 de outubro, reagiu à "polémica" que envolve o valor de substituição de uma bateria do seu modelo completamente elétrico, o Leaf.
Segundo o documento, a "necessidade extraordinária de substituição integral da bateria fora da garantia, o preço fixado pela Nissan a partir de dia quatro de novembro de 2019, é de sete mil euros mais custos de instalação e Iva", estando assim abaixo do valor noticiado nos últimos dias.
Na mesma nota, a gigante asiática afirma que, em Portugal, "apenas tem conhecimento de um cliente que pretende efetuar a substituição integral da bateria fora da garantia em 2019".
A Nissan Portugal adianta ainda que "ao longo destes nove anos, os [...] clientes têm tecido muitos elogios em relação ao desempenho e durabilidade da bateria, e não é expectável que tenham necessidade de substituir as baterias durante a vida útil dos seus Leaf e e-NV200".
Ainda sobre as baterias, a fabricante diz que "a vasta maioria - 95% - dos veículos [...] mantém a sua bateria original [e que] o pequeno número de substituições de bateria [estão], até ao momento, [...] relacionadas com reparações na sequência de colisões".
Já no que toca à garantia das baterias, os representantes da marca asseguram que "os Nissan Leaf vendidos atualmente na Europa possuem uma garantia de capacidade de bateria dos mais abrangentes do setor, de oito anos ou 160000 quilómetros, com um número de reclamações dentro da garantia extremamente baixo".
Por fim, a Nissan assegura ainda que "desde o lançamento em 2010 [do Leaf], a bateria da Nissan provou ser extremamente durável, não havendo registo, até hoje, de qualquer incidente crítico envolvendo a bateria".
No território nacional, circulam atualmente mais de 4.200 Nissan Leaf e e-NV200, sendo este modelo líder de vendas no mercado nacional.
Enquadramento do "caso polémico" com o Nissan Leaf
De acordo com um proprietário de um Nissan Leaf, a marca asiática, em Portugal, está a pedir-lhe cerca de 30 mil euros pela substituição da bateria, considerada o "motor" dos carros elétricos.
A notícia foi avançada pela SIC Notícias na quinta-feira, 24 de outubro, e, de acordo com este órgão de comunicação social, o carro em questão tem cerca de dois anos e tem servido como meio de trabalho para um motorista TVDE. Até ao momento, tem à volta de 200 mil quilómetros.
Alegadamente, como causa apontada para esta falha na bateria estão os vários carregamentos rápidos executados.
(Artigo atualizado às 14h05 de 29/10/2019)