Nissan Juke chega em novembro com três anos de manutenção incluídos

As primeiras unidades do novo Nissan Juke só são esperadas em novembro, mas os interessados não devem perder tempo, porque as encomendas feitas até ao final daquele mês recebem três anos de manutenção gratuita. Disponível desde os 16 400 €, o novo Juke apresenta-se mais maduro. Ultrapassada a irreverência da primeira geração, o crossover coupé da Nissan aprimorou materiais e apresentação, apelando a um público mais abrangente.

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Mais comprido, alto e leve, o novo Juke aproveita a arquitetura CMF B da Aliança Renault Nissan Mitsubishi, que partilha com os Renault Clio e Captur, para se equipar com a mais recente tecnologia ao serviço da condução. Entre elementos de série e opcionais, a segurança ativa e passiva nunca foi tão completa num Nissan do segmento B. A concetividade também é total, não faltando um sistema de som Bose com colunas nos encostos de cabeça dianteiros para uma experiência musical imersiva.

Tendo crescido em todas as dimensões, o Juke melhorou a habitabilidade. Já senta com conforto condutores e penduras com mais de 1,90 metros. Atrás há mais 5,8 cm de espaço para as pernas e mais 1,1 cm de altura para a cabeça. No entanto, o maior ganho do interior ocorreu na bagageira, que aumentou 20% para os 422 litros. As formas são mais regulares, mas o plano de carga mantém-se elevado. Para facilitar a arrumação, o piso tem duas alturas, sendo que na mais baixa cria um verdadeiro poço.

Sem motores diesel no alinhamento e uma série de respostas vagas quanto a uma futura eletrificação, o Juke conta apenas com uma motorização a gasolina. Com três cilindros e um litro de capacidade, o bloco DIG-T debita 117 cv. O binário chega aos 180 Nm, com mais 20 Nm de reserva para a função overboost. O suficiente para acelerar até aos 100 km hora em 10,4 segundos, quando associado à caixa manual de seis velocidades, ou 11,1 segundos em conjunto com a transmissão de dupla embraiagem e sete velocidades de origem Getrag.

Foi a suavidade das passagens da caixa automática que mais nos agradou no primeiro contacto com o Juke. Disfarça a falta de ânimo do motor na primeira metade do taquímetro, tornando-se na escolha ideal para uma utilização maioritariamente urbana. Compensa largamente o decilitro de gasolina que gasta a mais, 6,1 l/100 km contra 6 l/100 km da caixa manual, pelo que acrescenta ao conforto.

Já se percebeu que o bloco 1.0 DIG-T de 117 cv, não sendo anémico, também não é dado a grandes aventuras. É o típico motor que precisa de embalar para manter velocidades de cruzeiro elevadas e obriga a calcular as ultrapassagens. Com maior distância entre eixos e jantes de 19'', o Juke pisa com solidez. Suspensão e direção foram afinadas para o conforto, sem que os respetivos limites cheguem a ser desafiados pelo motor.

Aos três níveis de equipamento tradicionais – Visia (19 900 €), Acenta (21 050 €) e N-Connecta (22 600 €), este com derivações N-Design e Tekna, ambas por 24 400 € – a Nissan junta uma edição especial de lançamento. Plena de equipamento, a Premiere Edition custa 27 200 € com caixa manual ou 28 700 € com a transmissão DCT.