E se a Honda e a Nissan passassem a ser de um só dono?

Segundo a publicação, a decisão quanto a uma possível fusão, que resultará numa nova holding que passará a deter as duas marcas automóveis, é apresentada como o próximo passo a dar, depois da decisão das duas companhias de unirem esforços no desenvolvimento de novos produtos.

Aliás e porque também já assinou o acordo de parceria, a Mitsubishi é mais um fabricante japonês que poderá vir a integrar este novo e provável gigante japonês.

Embora e para já, tanto a Honda, como a Nissan, se recusem a comentar tal possibilidade, e o Nikkei Asia não avance com o nome das fontes que forneceram a notícia, o facto da Nissan deter uma participação de 24% na Mitsubishi, leva a acreditar que a marca dos três diamantes possa, também, vir a fazer parte desta concentração.

Quanto aos outros dois fabricantes, apenas assumem, em declarações à agência noticiosa Reuters, que estão a “explorar várias possibilidades de colaboração futura, aproveitando aqueles que são os pontos fortes de cada uma”.

Nissan pode estar em dificuldades

Recorde-se que, numa altura em que a indústria automóvel enfrenta desafios sem precedentes, mercê não apenas de um aumento da concorrência, como também de um apertar das metas anti-emissões em vários mercados, dois executivos da Nissan Motor Corporation, cuja identidade não foi revelada, terão afirmado ao Financial Times que, nas condições atuais, a companhia não terá mais de 12 a 14 meses de vida, antes de colapsar.

Entretanto, a marca japonesa, que também faz parte da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, decidiu contratar o ex-CEO da Jeep, Christian Meunier, para tentar levantar as vendas da Nissan naquele que é um dos principais mercados mundiais, a América do Norte.