Um verdadeiro ícone da Fórmula 1, Niki Lauda partiu hoje para o além, juntando-se ao eterno Olimpo onde os grandes pilotos descansam. Exemplo de coragem e de superação, o homem que regressou depois de um dos mais impressionantes acidentes da história da F1 ficou também retratado para sempre no grande ecrã com o filme Rush - Duelo de Rivais, que narra a história da sua rivalidade com James Hunt Entre os nomes grandes do passado que nos tempos recentes nos habituámos a ver no paddock do Grande Circo, existia um homem que se destacava. Falamos de Niki Lauda, habitualmente encontrado junto de Toto Wolff nas boxes da Mercedes, onde teve o prazer de celebrar os últimos cinco títulos mundiais, obtidos por Hamilton e por Rosberg. Mas este gigante da Fórmula 1, que hoje nos deixou, é também ele um verdadeiro campeão, que conquistou três títulos mundiais. Estreou-se em 1971, com o March-Ford, e obteve a primeira vitória num Grande Prémio de Espanha. Os dois primeiros campeonatos foram obtidos em 1975 e 1977 com os Ferrari 312 T, numa altura em que ficaram famosas as suas lutas com James Hunt, posteriormente retratadas no fime Duelo de Rivais. E foi também no ano de 1976, em que perdeu o título para o rival britânico, que foi protagonista de um dos mais arrepiantes acidentes da história da F1, quando ficou preso dentro do seu carro em chamas, no traçado de Nurburgring. Perdeu uma orelha, esteve às portas da morte (ao ponto de um padre ter sido chamado para lhe dar a extrema unção num hospital) mas acabou por regressar ainda esse ano às corridas, perdendo o título apenas na última prova da época. Depois de duas épocas abaixo das suas expetativas, deixou a F1 em 1979, mas apenas para regressar em 1982 com a McLaren. E foi com o carro de Woking que voou para o terceiro ceptro mundial, em 1984. É também dessa altura que temos alguns dos testemunhos do histórico da Revista Turbo relativos a Niki Lauda, que aqui compilamos como homenagem a um dos nomes maiores da história da Fórmula 1.