Já começam a surgir as primeiras reações à possível aquisição da Opel pelo grupo automóvel liderado por Carlos Tavares. Após ter sido hoje anunciada a possibilidade da GM vender a Opel ao Grupo PSA, já começaram a surgir as primeiras reações a este negócio, com as autoridades francesas a apoiarem esta iniciativa enquanto os germânicos criticam a forma como as conversações estão a ser efetuadas. Esta situação já seria de esperar, aliás, tendo em conta as possíveis consequências que esta aquisição pode ter nas economias dos dois países, com efeitos positivos para os franceses e negativos para o lado alemão. Por isso, o governo francês, que detém 13% das ações do Grupo PSA, veio declarar que "apoia a direção (…) e irá prestar especial atenção ao impacto industrial e laboral desta iniciativa". Já os alemães não foram tão simpáticos, e a Ministra da Economia Brigitte Zypries afirmou que é totalmente inaceitável o facto deste possível negócio estar a ser feito sem serem consultados os representantes dos sindicatos de trabalhadores ou o governo local. Confirmando também que o executivo germânico não foi informado destas conversas entre a GM e a PSA, este membro do governo disse ainda que os americanos têm a responsabilidade de assegurar que o centro de inovação da Opel se mantém em solo germânico. Também o representante dos sindicatos laborais na Alemanha veio já criticar a forma como as negociações estão a ser conduzidas, indicando que esta situação é uma quebra sem precedentes das regras existentes tanto em solo germânico como a nível europeu. Fonte: Reuters