A VW está a preparar a eletrificação generalizada dos seus motores a gasolina e Diesel, com sistemas semi-híbridos que podem vir a substituir os turbocompressores. Além da sua nova família de modelos puramente elétricos, os I.D.que vão começar a chegar ao mercado já em 2019, a VW prepara a eletrificação da sua gama de modelos com motor de combustão interna. O processo será feito através da adição de conjuntos alternador/motor de arranque sobredimensionados, capazes de fazer recuperação de energia e de dar uma ajuda elétrica aos motores a gasolina ou Diesel, nos regimes mais baixos e nas recuperações. As vantagens são múltiplas, desde logo nas prestações a baixos regimes e também nos consumos e emissões, sobretudo em situações em que os motores de combustão interna são menos eficientes. No caso da aplicação deste principio aos motores Diesel, há ainda a vantagem da redução dos NOx. O sistema utiliza uma bateria que acumula a energia regenerada durante a travagem e a desaceleração e estará disponível em arquiteturas de 12v e de 48v, dispondo assim a VW de dois níveis de performance e de custo, para aplicar a modelos de preço mais baixo ou mais alto. Numa das aplicações previstas, o motor 1.0 de três cilindros a gasolina, o sistema semi-híbrido de 48v poderá mesmo substituir o turbocompressor, pois consegue um nível de "boost" elétrico considerado suficiente para este tipo de motor. Esta solução tornará a motorização muito mais simples, pois prescinde do turbocompressor, de todas as suas tubagens e do intercooler. Em princípio, esta solução poderá ser estreada na nova geração do Golf, com estreia marcada para 2019. Leia também: Volkswagen troca pequenos diesel pelos híbridos