Depois do anúncio, ainda em Agosto, a Mazda acaba de arrancar com a comercialização do seu modelo MX-30, com motorização Mild-Hybrid, no Japão. Variante que, embora marcada também pelo regresso do invulgar motor Wankel, não se sabe ainda se, algum dia, chegará à Europa.
Disponível no Velho Continente apenas na versão 100% elétrica, o Mazda MX-30, que a marca de Hiroshima agora lança no Japão, destaca-se por recorrer a um novo sistema de propulsão e-Skyactiv G, o qual combina o bloco de quatro cilindros 2.0 litros Skyactiv a gasolina, sem turbo, com um motor elétrico M Hybrid de 5.1 kW e bateria de 24V.
A par desta solução, o MX-30 é também o primeiro modelo da marca a estrear a mais recente evolução do famoso motor Wankel, que, segundo avança a Autonews Europe, servirá, igualmente, de extensor de autonomia, nas variantes elétricas, a partir de 2022.
No caso da variante MX-30 agora apresentada, o apoio dado pelo sistema híbrido suave traduz-se num apoio ao motor de combustão, facilitando um maior controlo na travagem, mas também melhor aceleração. Ainda que tal não signifique prestações idênticas às da versão elétrica comercializada na Europa, a qual surge com um motor elétrico de 104 kW e uma bateria de 355V.
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De resto e embora, para já, esteja disponível apenas nos mercados europeus, o MX-30 100% elétrico também deverá ser introduzido no Japão, durante o próximo ano. Ainda que, não num sistema de venda directa e definitiva, mas apenas no modelo financeiro de leasing, em que o carro manter-se-á, sempre, propriedade da marca.
Quanto à possibilidade da versão Mild-Hybrid vir a chegar, igualmente, à Europa, nada foi para já aventado pelo fabricante de Hiroshima.
A partir de 19 400 euros... no Japão
Finalmente a título de curiosidade, referir apenas que o Mazda MX-30 Mild Hybrid é comercializado no Japão com preços a partir de 2 420 000 yenes, ou seja, pouco mais de 19 400 euros, podendo chegar aos 3 393 500 yenes, pouco mais de 27 200 euros.
Disponível, tanto na versão de duas, como de quatro rodas motrizes, a Mazda assume, no entanto e desde já, que não deverá vender mais de 12 mil unidades por ano, no mercado interno.