Se pretende adquirir um Ford Mustang Shelby GT350 será melhor apressar-se a fazer a reserva porque este emblemático modelo vai ser descontinuado neste outono. Uma explicação lógica é o sucesso do Shelby GT500, que obriga a aumentar a produção.
Durante quatro ou cinco anos de produção, o Mustang Shelby GT350 foi um dos modelos emblemáticos desta gama de automóveis desportivos da Ford. A partir deste outono, porém, esta versão irá ser descontinuada como, de resto, estava previsto pela marca.
A razão é simples. A produção do Shelby GT500 com 760 cv entrou em velocidade de cruzeiro e permitirá a disponibilização aos fãs do Mustang de novas versões, incluindo a edição limitada Mach 1.
O GT350 foi apresentado no Salão de Los Angeles de 2014, seguido pelo GT350R no Salão de Detroit de 2015. Ambos entraram em comercialização em 2006, sob a marca Mustang.
O seu motor aspirado V8 de 5,2 litros com um design plano da cambota, permitindo ao GT350 desenvolver uma potência de 526 cv a uns pouco habituais 7500 rpm para um Mustang.
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A potência era idêntica no GT350R, mas contava com mais uns apêndices aerodinâmicos que permitiam curvar ainda melhor.
Tradição mantém-se com Shelby Mustang GT500
Apesar do anúncio da descontinuação do GT350, a Ford continua a disponibilizar o GT500, que não tem bem a mesma fineza e o seu motor de 5,2 litros está associado a um supercompressor, não assustando nas curvas como faziam os anteriores GT500.
Graças aos seus 760 cv consegue atingir os primeiros 400 metros em menos de dez segundos.
Provavelmente, o sucesso espiritual do GT350 será o novo Mach 1, que basicamente é uma substituição direta da edição especial Bullitt.
Até oferece a mesma potência de 480 cv do Mustang verde de Steve McQueen, mas conta com uma variedade de elementos aerodinâmicos e da suspensão oriundos do GT350 e GT500.
Com menor peso e um acelerador não tão explosivo como o GT500, o Mach 1 poderá ser tão interessante em pista como era o GT350.