Já falta pouco para conhecer a sétima geração do Mitsubishi Colt. A aposta do construtor dos três diamantes para o segmento B chega em novembro, motor de três cilindros, um litro e 65 cv ou 90 cv.
Se parece um Renault Clio é porque se trata de um Renault Clio com uma frente específica e diamantes no lugar de losangos. Faz parte da estratégia da Mitsubishi para preparar chegada da próxima geração do Outlander PHEV, prevista para 2024.
Até lá, o Colt vai reforçar a imagem da Mitsubishi num dos segmentos mais competitivos da Europa. Para tal conta com uma gama articulada em torno de dois níveis de equipamento. Invite como versão de acesso, e único disponível para a motorização de 65 cv, e Launch Edition.
Jantes entre as 15 e as 17 polegadas
Muito orientada para frotas, a versão Mitsubishi Colt Invite de 65 cv utiliza a variante atmosférica do bloco de três cilindros e 999 cc da Renault. Tem caixa de cinco velocidades e jantes de 15''.
O mesmo nível de equipamento aplicado versão sobrealimentada do mesmo motor ganha 25 cv, caixa de seis velocidades, vidros traseiros escurecidos e jantes de 16''. Os espelhos têm rebatimento elétrico e os ecrãs do painel de instrumentos e entretenimento têm 7''.
Limitada a 50 unidades, a Launch Edition eleva o diâmetro das jantes para as 17'', forra os bancos em pele e tecido, utiliza antena tipo barbatana de tubarão e tem cruise control adaptativo, entre outros elementos. Apesar do equipamento estar definido, os preços finais ainda estão em aberto.
Sem cabos
Nas versões mais equipadas, o painel de instrumentos aumenta para as 10'' e o ecrã central para as 9,7''. O carregamento e integração de smartphones dispensa a utilização de cabos.
Desenvolvido sobre a plataforma CMF-B da Aliança Renault Nissan Mitsubishi, o Mitsubishi Colt combina suspensão dianteira pseudo McPherson com eixo traseiro semirrígido. Uma solução adequada a uma utilização que se adivinha maioritariamente urbana.
Conduzimos a versão de 90 cv por Berlim e arredores e ficámos bem impressionados com a solidez do comportamento. Mesmo sobre estradas secundárias da antiga RDA, tão onduladas como a superfície dos lagos que contornavam.
Motor discreto, caixa suave e direção filtrada. O que se espera de um utilitário com motor de três cilindros a gasolina. Os consumos também não desapontaram, com os 6,2 l/100 km por nós registados a acrescentarem pouco aos 5,5 l/100 km oficiais.