Embora com apresentação agendada apenas para o dia 22 de setembro, a próxima geração Mitsubishi ASX tem já certo de que chegará aos mercados europeus com motorizações a gasolina electrificadas. Mais precisamente, um total de cinco, entre as quais, um PHEV.
O anúncio foi feito pela própria Mitsubishi, que, em comunicado, garantiu que o futuro ASX, modelo que terá por base a plataforma CMF-B desenvolvida pela Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, já beneficiará da eletrificação, tendo por base motores de combustão a gasolina.
Ainda segundo o fabricante, previsto para a Europa estão um total de cinco combinações de motorizações a gasolina e eletrificadas, diferenciadas entre si na potência, consumo de combustível e emissões.
De resto e como motor de entrada, um três cilindros 1.0 turbo a gasolina com injecção multiponto, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades. E que, com a designação de 1.0 L MPI-T, anuncia uma potência máxima de 91 cv, com emissões de CO2 que a marca prevê poderem situar-se (aguarda homologação), já segundo o ciclo WLTP, entre as 132 e 136 g/km.
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Já num patamar acima, um quatro cilindros 1.3 litros turbo com injecção directa (1.3 L DI-T), acoplável tanto a uma caixa manual de seis velocidades, como a uma transmissão automática de dupla embraiagem e sete velocidades (7DCT). Variando também e em função da transmissão, na potência - 140 cv o manual, 158 cv o automático - e nas emissões de CO2 - 130 a 134 g/km o primeiro, 131 a 137 g/km o segundo.
O primeiro HEV
Recordar, ainda, que esta segunda geração ASX será o primeiro modelo Mitsubishi a ser lançado na Europa com um grupo propulsor 100% híbrido (Hybrid Electric Vehicle, ou HEV), sinónimo de um trem de força que conjuga um 1.6 litros a gasolina com dois motores elétricos, alimentados por uma bateria de 1.3 kWh.
Esta solução anuncia uma potência máxima de 145 cv, ao mesmo tempo que as emissões de CO2 se situam entre os 107 e os 113 g/km.
Finalmente e como topo de gama, um híbrido plug-in (PHEV), com, basicamente, a mesma configuração do HEV: um quatro cilindros 1.6 litros a gasolina, conjugado com dois motores elétricos, além de uma bateria de 10,5 kWh, e cuja potência máxima se situará nos 160 cv. Sendo que e graças, igualmente, à presença da 7DCT, emissões de CO2 que variarão entre as 30 e 31 g/km.
Produzido em Espanha
A terminar, referir que a segunda geração ASX tem produção prevista para a fábrica da Renault em Valladolid, com o arranque a acontecer pouco depois da apresentação prevista para 22 de setembro de 2022.
Quanto à comercialização, deverá arrancar só na primavera de 2023.