Presentemente uma das variantes de maior sucesso no universo Mini, o Countryman tem vindo a preparar aquela que será a sua segunda geração, a qual tem já, inclusivamente, local e data de início de produção definidos. Mas não só...
Primeiro modelo Mini a ser produzido inteiramente na Alemanha, mais concretamente na fábrica do BMW Group em Leipzig, a segunda geração do Countryman é há muito aguardada com especial interesse, desde logo, devido às promessas de profunda renovação. Não somente nas dimensões e estética, como também no capítulo técnico.
Segundo avança a também britânica Autocar, o modelo destacar-se-á, desde logo, pelo facto de recorrer à mesma plataforma para veículos de tracção dianteira FAAR já utilizada, pelo fabricante, em alguns modelos BMW, como o é o caso do Série 2 Active Tourer e Gran Coupé, ou ainda o crossover X1. Facto que ajudou, também, a que passasse a ser, também, o primeiro modelo da marca britânica a ser produzido na mesma linha de montagem e lado-a-lado com modelos BMW.
Quanto à entrada em produção, a revista garante que a produção iniciar-se-á ainda em 2023, seguindo-se, não muito depois, a sua chegada aos mercados.
O fim do PHEV, para a estreia do EV
Ainda sobre esta nova geração, as notícias apontam no sentido de que esta nova geração venha a deixar cair a motorização híbrida plug-in (PHEV) que atualmente oferece, para passar a dispor, apenas, de motores a gasolina, além de um elétrico puro (EV). Sendo que, nalguns mercados, continuará a existir, igualmente, o diesel.
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No caso específico do EV, as previsões vão no sentido de que recorra ao mesmo sistema de propulsão dos elétricos com emblema BMW, ou seja, uma configuração de dois motores elétricos, um em cada eixo, a garantirem não apenas tracção integral, como também uma potência combinada na ordem dos 313 cv. Capaz de permitir, por exemplo, acelerações dos 0 aos 100 km/h em apenas 5,7 segundos.
De resto e caso estes valores se confirmem, também no Mini, tal fará com que o próximo Countryman possa vir a ostentar o título de modelo mais potente, na oferta da marca britânica.
Quanto à versão de combustão a gasolina, as notícias apontam para que venha, igualmente, a dispor de uma componente elétrica e, mais concretamente, um sistema híbrido leve de 48V, que tanto poderá surgir acoplado a um quatro 1,5 litros com 170 cv, como a um 2,0 litros a debitar 215 cv.
Finalmente e, neste caso, também graças nova plataforma, a promessa de um aumento nas dimensões, com os rumores a falarem num crescimento no comprimento que poderá chegar aos 200 mm. O que colocará este Countryman como um rival directo de propostas como o Volvo XC40 ou o Audi Q3.
Rivalidade também dentro de portas
Aliás, a rivalidade acabará por fazer-se, inclusivamente, dentro de portas, no seio da própria Mini, já que o BMW Group tem previsto o lançamento de um segundo SUV, com o emblema da marca britânica, cujo ponto de partida será o já conhecido concept Aceman.
Sobre este novo modelo, as notícias apontam para que venha a ser produzido pela joint-venture celebrada entre o BMW Group e a chinesa Great Wall Motors, denominada 'Spotlight', a cargo da qual estará, também, o fornecimento da plataforma para a próxima geração do Mini de três portas elétrico.