O novo Mini Countryman vai ser maior do que o atual e terá um posicionamento no segmento dos crossover premium de dimensões médias, enfrentando concorrentes como o Audi Q3 e o Volvo XC40. A gama será proposta em versões de combustão e elétricas.
A segunda geração do Mini Countryman vai crescer e vai apresentar alterações bastantes significativas para enfrentar a concorrência no segmento de crossover de dimensões médias, sendo disponibilizadas motorizações de combustão e elétricas.
O Mini Countryman vai partilhar a arquitetura de tração dianteira FAAR com os novos BMW Série 2 Active Tourer e o crossover BMW X1, e será fabricado juntamente com eles em Leipzig, na Alemanha. O novo modelo da Mini será comercializado em motorizações a gasolina, a gasóleo e elétricas, enquanto uma variante híbrida plug-in não está, para já, nos planos.
A versão elétrica deverá usar uma linha motriz semelhante à dos dois congéneres, que compreende um motor elétrico em cada eixo para tração integral, desenvolvendo uma potência combinada de 313 cv e permitindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 5,7 segundos. Caso se concretize, este passará a ser o Mini Countryman Electric mais potente de sempre.
Por sua vez, as versões a gasolina estarão disponíveis em duas opções, ambas com tecnologia micro-híbrida de 48V: três cilindros de 1,5 litros com 170 cv; e quatro cilindros turbo de 2,0 litros com 218 cv.
Posicionamento premium
Será de referir que a plataforma FAAR não será utilizada no hatchback de três portas da Mini, cuja versão elétrica será produzida na China ao abrigo da nova joint-venture entre a BMW e a Great Wall Motors, e utilizará uma plataforma fornecida pelo construtor chinês, enquanto a variante a gasolina será uma evolução do modelo atual, continuando a ser produzida em Oxford.
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O futuro Countryman será maior do que o modelo atual, prevendo-se que tenha mais 20 centímetros de comprimento para oferecer uma maior capacidade de carga e espaço para as pernas. Este crescimento fará com que o crossover da Mini mude para um novo segmento, afastando-se de concorrentes como o Toyota CH-R e o Nissan Juke para enfrentar modelos mais premium como o Audi Q3 e o Volvo XC40.