A linha de produção da Mini, em Oxford, Inglaterra, acabou de atingir os onze mil veículos elétricos, em apenas nove meses, três mil dos quais destinados ao mercado do Reino Unido.
A história de sucesso da marca britânica Mini está a estender-se à era da eletrificação, com a empresa a confirmar a produção em quantidades razoáveis do seu primeiro modelo movido a bateria.
Onze mil exemplares do Mini Electric foram construídos desde que a produção começou nas instalações de Cowley, Oxfordshire, em novembro do ano passado. Três mil pedidos para o carro foram feitos apenas no Reino Unido desde o seu lançamento.
Isso significa que o Reino Unido é o segundo maior mercado de Minis eletrificados, ocupando 19 por cento de todas as vendas dos híbridos "plug-in" Electric e Countryman SE. A empresa prevê que, até 2021, um terço do total da produção dos Minis de três portas sejam elétricos.
Números positivos em tempo de crise
Embora o número de produção esteja um pouco abaixo do alcançado pelo Nissan Leaf, normalmente fabricado em Sunderland (21.000 em 2018), não deixa de ser um valor importante. É preciso não esquecer que se trata de um novo produto, lançado antes de uma pandemia global e que causou o fecho temporário das fábricas, para além de uma queda acentuada na procura de novos carros.
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O anúncio positivo decorre ao mesmo tempo que a Society of Manufacturer and Motor Traders anuncia uma queda drástica na produção de automóveis, no Reino Unido, durante o primeiro semestre de 2020. A produção caiu 42,8%, face a idêntico período do ano passado, para o valor mais baixo desde que acabou o racionamento do pós-guerra, em 1954.