A Mini acaba de apresentar a sua mais recente proposta 100% elétrico, o Aceman, proposta que, anunciando uma maior funcionalidade, mas também potências entre os 184 e os 218 cv, promete ocupar o espaço deixado vago com o desaparecimento do Clubman.Tanto na China, como na Europa.
Crossover exclusivamente elétrico, a prometer mais espaço e funcionalidade, sem, no entanto, sacrificar a agilidade, o Aceman anuncia-se, desde já, com as mesmas características de design dos restantes irmãos, a começar na grelha frontal de formato octagonal, ainda que totalmente fechada. Uma vez que, logo abaixo, está uma entrada de ar de dimensões suficientes para refrigerar os compartimentos mais fechados do modelo.
Quanto às ópticas, permitem o exibir de um total de três gráficos distintos em LED, semelhantes aos farolins com iluminação do tipo pixel, isto num modelo que pode dispor de jantes em liga leve com medidas entre as 17 e as 19", dependendo do nível de equipamento escolhido – existem quatro, com os nomes de Essential, Classic, Favoured e JCW. Este último, com um design exclusivo nos pára-choques, tejadilho e capot, onde figuram listas em Chili Red, além de um acabamento em preto de alto brilho para o revestimento.
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Anunciando um comprimento de 4,05 metros, 1,754 m de largura e 1,495 m de altura, medidas que o tornam 217 mm mais comprido que o Cooper e 354 mm mais curto que o Countryman, o Aceman aposta num interior em que surge reafirmado o princípio de design "Clever Use of Space", ou "Uso Inteligente do Espaço". E que resulta numa maior funcionalidade, traduzida num ambiente com cinco lugares e 300 litros de capacidade de carga.
Interior à imagem do Cooper E
Ainda em termos estéticos, um interior muito semelhante ao do Cooper, do qual faz parte um ecrã OLED circular de 9,44" ao centro do tablier, acompanhado de alguns interruptores para o sistema Stop&Start, travão de estacionamento, selector de caixa, modos de condução e ajuste do volume. Sendo que, o novo sistema de infotainment MINI Operating System 9, inspirado no smartphone e com um novo assistente pessoal inteligente de nome 'Spike', permite aceder a um total de oito modos Mini Experience (Personal, Go-Kart, Vivid, Core, Green, Timeless, Balance e Trail), os quais alteram, inclusivamente, o ambiente e gráficos a bordo.
[https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2024/04/MiniAcemanEV2024_bagageira.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2024/04/MiniAcemanEV2024_bancotraseiro.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2024/04/MiniAcemanEV2024_consola.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2024/04/MiniAcemanEV2024_iluminaçãointerior.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2024/04/MiniAcemanEV2024_interior.jpg]Também no habitáculo, uma decoração do painel em material tricotado, acabamentos das portas em poliéster reciclado e bancos revestidos a têxteis ou estofados Vescin perfurados. Além de uma iluminação ambiente ao longo da moldura do tecto panorâmico em vidro.
Já no domínio do equipamento e, nomeadamente, no que à segurança diz respeito, um total de 12 sensores ultrassónicos e quatro câmaras Surround View, a apoiar um pacote ADAS que pode incluir sistemas de vanguarda como o Driving Assistant Plus ou o Remote Parking.
Duas motorizações... para começar
Passando aos motores (elétricos), um replicar da oferta já existente no Cooper elétrico, a começar num trem de força de entrada com um só motor, a debitar 184 cv e 290 Nm, suportado numa bateria de 40,7 kWh, capaz de proporcionar uma autonomia de 310 km.
Como motorização mais potente, a Mini propõe uma versão de 218 cv e 330 Nm de binário, também aqui a enviar a potência apenas para as rodas da frente, ajudado igualmente por uma bateria maior, de 54,2 kW, a prometer uma autonomia de 406 km. E que a Mini promete poder ser disfrutada através de uma condução particularmente envolvente, mercê de um chassis de configuração mais desportiva e direcção mais directa.
Ainda para este ano
A terminar, dizer, apenas, que o Mini Aceman vai estar à venda nos mercados da China, Europa e Reino Unido (os EUA ainda não estão confirmados), lá mais para o final do ano, com a produção a começar, primeiramente, na China. Seguindo-se, em 2026, ao arranque da produção também na unidade de produção de Oxford, no Reino Unido.