Numa altura em que as expectativas aumentam também na Europa, o MG Cyberster acaba de ver divulgadas, na China, as suas características técnicas oficiais. E que, entre outros atributos, prometem, para o herdeiro espiritual do MG TF, uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em cerca de 3 segundos, além de uma autonomia máxima a rondar os 580 km!
Com chegada prevista, também a Portugal, no verão de 2024, o MG Cyberster anuncia-se como um roadster 100% elétrico, capaz de alavancar o regresso da, em tempos, britânica MG, ao continente que a viu nascer. Ainda que e nesta nova fase da sua existência, já em mãos chinesas e como um fabricante automóvel zero emissões.
Entretanto e porque se trata de um modelo que será igualmente comercializado na China, o Ministério da Indústria e Informação Tecnológica chinês, que é também uma das entidades estatais responsáveis por aprovar o lançamento de novos modelos automóveis no mercado interno, acaba de desvendar mais alguns dados relacionados com o Cyberster, que o fabricante se havia esforçado por manter secretos.
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Entre estas informações agora divulgadas, estão não apenas os trens de força elétricos, com que o modelo será comercializado na China, e que certamente chegarão também à Europa, mas também algumas informações sobre prestações e autonomias. Entre as quais, a promessa de uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h em cerca de 3 segundos, além de uma autonomia que poderá chegar 580 quilómetros, com uma só carga!
Com 545 de potência máxima e 580 km de autonomia
Mas vamos por partes: segundo a entidade estatal chinesa, o Cyberster será comercializado com duas configurações de trem de força, a primeira das quais, equipada com um só motor elétrico. O qual, além da tracção apenas traseira, garante ainda uma potência a rondar os 315 cv de potência.
Para os pretendam maior capacidade de explosão, existirá uma segunda versão, já com dois motores elétricos instalados em ambos os eixos, e que, além de garantirem tracção integral, também prometem uma potência máxima combinada a rondar os 545 cv. Graças à qual deverá ser possível fazer os referidos 3 segundos, na aceleração dos 0 aos 100 km/h.
De resto a par da maior potência, esta ultima versão promete ainda um binário máximo na ordem dos 727 Nm. Valor, sem dúvida, merecedor de destaque, num desportivo que poderá vir a ostentar um peso bruto muito próximo das duas toneladas (1.984 kg).
Quanto a autonomias, os dados apontam no sentido de que, ambas as versões, possam vir a utilizar o mesmo pack de baterias de 77 kWh, o que, de acordo com o ciclo de homologação de emissões e consumos em vigor na China (mais optimista que o WLTP europeu...), deverá permitir ao descapotável fazer cerca de 580 quilómetros com uma só carga.
Estética pode ser o maior argumento
No entanto e mesmo que os números, na Europa, possam ser bem menos promissores, a verdade é que não será a mudança de continente a beliscar o forte sex-appeal que as linhas do Cyberster transmitem. E que se manifestam também no habitáculo, onde o condutor é, claramente, o maior privilegiado.
[https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2023/08/MGCyberster2023_bancos.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2023/08/MGCyberster2023_topointerior.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2023/08/MGCyberster2023_cockpit.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2023/08/MGCyberster2023_tablier.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2023/08/MGCyberster2023_portasabertas.jpg]A justificar esta ideia, não apenas um posto de condução envolvente, mas também um volante a prometer, além de estilo, patilhas e materiais de qualidade elevada; um painel côncavo destacado do tablier no qual deverão figurar a instrumentação 100% digital e o ecrã central (parte do sistema de infotainment); mas também um comando de caixa de velocidades em metal e ajustes elétricos dos bancos, nas portas, em tudo idênticos aos da Mercedes.