Depois da travagem nos elétricos, seguida do retomar do investimento na combustão, eis que a Mercedes-Benz assume, agora, que, mesmo com a transição para a mobilidade zero emissões, o emblemático V8 AMG continuará a marcar presença nalguns modelos mais exclusivos. "Aleluia!", dizemos nós!...
Numa altura em que notícias falam na possibilidade de, até os AMG, virem a limitar-se aos blocos de quatro cilindros, ainda que hipervitaminados ou eletricamente reforçados, foi o director de Comunicação e Relações Públicas da Mercedes-Benz Austrália, Jerry Stamoulis, que, em declarações à CarSales, veio já sossegar as "hostes": o V8 não acabou e, pelo contrário, está aí para continuar!
Segundo Stamoulis, "o V8 continua a fazer parte da nossa oferta" e "mais está a caminho". Pelo que, "se aquilo que pretende é um V8 AMG, estão, esteja descansado, porque continua disponível. Será, contudo, num outro modelo [que não o C63], até porque a berlina C 63 deverá estrear nova tecnologia".
De resto, a sustentar as declarações do director de Comunicação da Mercedes-Benz Austrália, surge o facto da marca da estrela já possuir um outro modelo, com motor maior que o do C 63 – o CLE 53, equipado com um seis cilindros em linha 3,0 litros turbocomprimido. O que também parece indiciar que, o CLE 63, previsto para o final deste ano, possa vir a exibir um V8.
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O site Motor1 recorda que, há cerca de um ano, o CEO da AMG, Michael Schiebe, garantia, relativamente ao E 63, que este não teria um V8. O que, a fazer fé nas úlrimas notícias, fará pouca lógica, ainda para mais, tendo um CLE 63 com um V8, seja ele híbrido ou não.
Aliás, ainda no início de 2024, a britânica Autocar noticiava, citando "altos responsáveis" da Mercedes, que o CLE 63 aproveitaria o bloco de oito cilindros M177 de origem AMG, completado com tecnologia híbrida leve.