A Mercedes-Benz tem sido uma das marcas que mais tem apostado na inclusão de tecnologia tátil nos volantes. Agora, com a apresentação do novo Classe E, a marca alemã revela que irá dar mais um passo no sentido da implementação desta tecnologia. No entanto, será a aposta, algo verdadeiramente benéfico para o condutor?
A chegada do novo Mercedes Classe E, constitui um importante salto no redesenhar do interior dos futuros modelos da Mercedes-Benz.
A explicação deriva do facto de, na próxima geração do modelo, a Mercedes estar a preparar-se para introduzir uma evolução da sua tecnologia táctil nos volantes, e que passa pela intensificação desta solução.
Apresentado em março passado, o novo Classe E chegará aos concessionários já no próximo verão. Embora, somente em 2021, é que esta nova tecnologia de volantes táteis, chegará ao mercado; através, precisamente, do novo modelo da Mercedes.
LEIA TAMBÉM
Mercedes Classe E. Actualização faz-se com sete versões híbridas plug-in!
Os novos volantes terão dois designs distintos: uma versão de três raios e outra com cinco, sendo que, esta última, conta com raios duplos horizontais, e estará disponível para as versões AMG.
Estes dois volantes, apesar de terem designs distintos, são semelhantes no emprego da tecnologia. Pois, contam uma mistura de superfícies táteis, botões físicos, e superfícies, com a capacidade de reconhecer gestos e captar a pulsação proveniente das mãos do condutor.
Aliás, são estas últimas superfícies que constituem uma das maiores novidades na nova tecnologia tátil dos volantes da Mercedes, até porque se destinam a melhorar a condução semi-autónoma.
Este avanço acontece graças a sensores que captam e reconhecem quando o condutor coloca as mãos no volante. Tornando desnecessário qualquer movimento no volante, para desligar o sistema de condução semi-autónoma. Opção que traz claras vantagens para a segurança e para o conforto.
Quanto mais tecnologia tátil nos volantes, melhor?
Um dos principais focos de evolução tecnológica e estética nos automóveis, nestes últimos anos, tem sido no interior. Sendo que, as duas principais tecnologias que têm fomentado esta evolução, são o uso de ecrãs e a intensificação do uso de tecnologia tátil.
Estas tecnologias, aliadas, têm permitido a simplificação estética dos interiores dos automóveis atuais, sobretudo através da eliminação de botões físicos.
No entanto, este aumento da tecnologia tátil nem sempre é bem recebido por todos, já que, alguns, defendem que esta privilegia a estética e o entretimento, em detrimento da condução, da ergonomia e até da segurança.
Apesar destas tecnologias terem permitido grandes avanços, sem dúvida que algumas vozes céticas, apresentam argumentos válidos. Nomeadamente, no aspecto de que, alguns interiores, têm vindo a sacrificar a ergonomia e a concentração na estrada, em prol de um design mais chamativo e atraente.
LEIA TAMBÉM
O novo Mercedes Classe E que já não vai a Genebra
E é neste ponto que voltamos à Mercedes e aos seus novos volantes. Lançando a questão, se esta nova geração de volantes táteis, conseguirá ultrapassar estes condicionalismos, e proporcionar comandos mais intuitivos, precisos e que distraiam menos os condutores.