Já é conhecido o superdesportivo híbrido que traz pela primeira vez as tecnologias da Fórmula 1 para as estradas públicas, com o Mercedes Project One a apresentar uma potência superior a 1000CV graças a uma configuração inspirada nos monolugares da classe-rainha do desporto motorizado. Com um design estupendo, onde se destaca o volante que recorda o que se encontra no carro de Hamilton, esta máquina de sonho consegue atingir os 200 km/h em menos de seis segundos e tem uma velocidade máxima superior a 350 km/h. https://www.youtube.com/watch?v=du8h0Rs6Hp0 A espera terminou finalmente, e já é conhecido em todo o seu esplendor o Mercedes Project One. Anunciado como o primeiro Fórmula 1 para as estradas, este modelo apresenta uma aerodinâmica excecional e que promete rasgar o vento com toda a eficácia e um interior que transporta qualquer um para o ambiente dos carros de competição. Junta-se ainda uma motorização que mimetiza a arquitetura dos Fórmula 1, trazendo dessa forma o poder híbrido dos F1 para o "comum mundo dos mortais". [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_008.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_009.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_010.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_011.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_012.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_013.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_001.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_002.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_003.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_004.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_005.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_006.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_007.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_0121111.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_0122222.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/17C698_006-1bbbb.jpg]
Mecânica
A base do Mercedes Project One é uma motorização híbrida,
cujos pormenores já tinham sido revelados anteriormente, e que contempla quatro motores elétricos e o V6 1,6L que equipa o monolugar atualmente campeão mundial da classe-rainha do desporto automóvel, o único motor utilizado em veículos de estrada que alcança facilmente as 11000RPM. Aos três motores elétricos já anteriormente anunciados, um próximo do motor V6 e dois na dianteira, juntou-se mais um que está ligado ao turbo. Esta passagem das tecnologias da Fórmula 1 significa uma potência superior a 1000CV, que vai impulsionar o hiperdesportivo até aos 200 km/h em menos de seis segundos e fazer o seu velocímetro digital superar os 350 km/h.
Contando com um sistema KERS de recuperação de energia idêntico ao dos F1, as baterias de iões de lítio do hiperdesportivo permitem obter uma autonomia elétrica de 25km. Nesta conceção destaca-se também caixa manual AMG de oito velocidades, a suspensão adaptativa AMG Performance 4MATIC+, enquanto a tração integral é obtida através do eixo traseiro híbrido (o V6 mais um motor elétrico) e de um eixo dianteiro elétrico com vetorização de binário.
Design Exterior: A aerodinâmica levada ao extremo
O design deste modelo é inspirado no F1 com o princípio da AMG em que o fascínio da imagem está sempre ligado à parte funcional. Para isso, cada peça tem um propósito específico, o que resulta num hiperdesportivo híbrido de motor central com formas extremamente musculares, um cockpit numa posição bastante avançada, grandes cavas das rodas, uma "cintura de vespa" e uma traseira cujas formas se alongam. O impacto visual do Mercedes Project One é inegável, com as formas levadas ao extremo para rasgar o vento com a máxima eficácia. Na frente encontramos desde logo três grandes entradas de ar cortadas por lâminas e uma zona central com formas trapezoidais dominadas pelo logo AMG encimado pelo símbolo da estrela. A aerodinâmica fica demonstrada por diversos elementos, desde logo o splitter dianteiro e as ventilações sobre as rodas. Juntam-se ainda as entradas de ar colocadas na zona preta do capot, que ajudam a desviar o ar do corpo do carro e também melhoram a funcionalidade da canalização superior.
Também nas laterais os elementos em tom negro servem para mostrar elementos importantes na eficácia do carro a rasgar o vento. É o caso da grande barbatana central, que confere estabilidade lateral, e as entradas que o ladeiam para arrefecer o motor e transmissão.Na parte mais baixa encontramos pinturas em tom verde-marinho para recordar o trabalho estilístico colocado no F1 da marca da estrela, a que se juntam elementos em fibra de carbono que direcionam o ar ao redor do Mercedes Project One. Uma última referência para a colocação da entrada de Plug-In do lado esquerdo enquanto na direita fica o bocal para o depósito de gasolina. A traseira é tão espetacular como a frente do Mercedes Project One, onde estão um spoiler vertical, um difusor dividido em duas secções e ainda um aerofólio extensível. Esta combinação vai garantir performances e aerodinâmica sem rival a altas velocidades. A aparência muscular vê a sua ligação ao mundo do desporto sublinhada ainda pelo grande escape central com duas pequenas saídas na parte inferior e a utilização intensiva da fibra de carbono.
Interior: Um cockpit F1 para dois
A bordo os dois ocupantes encontram uma atmosfera que recorda imediatamente qualquer modelo de competição. Os dois ocupantes estão envolvidos de forma ergonómica pelos bancos e cintos de segurança integrados no monocasco de fibra de carbono, e o "piloto" encontra a posição de condução perfeita graças ao volante e pedais ajustáveis. O túnel central separa os dois ocupantes seguindo o princípio minimalista do design do Mercedes Project One, num habitáculo que se destaca também pela vertente tecnológica.
Efetivamente a apresentação dos elementos é feita de forma estupenda, com um painel de instrumentos flutuante e um segundo ecrã, ambos com 10'', numa atmosfera praticamente despida de elementos, onde a exceção está na consola central com o botão Start & Stop. Juntam-se ainda os ecrãs que substituem os retrovisores e permitem ver a retaguarda, e que estão colocados no retrovisor central, que recorre a um ecrã em vez de um espelho. No conceito de apresentação visual dos elementos destaca-se ainda a projeção de informações diretamente no campo de visão do condutor, evitando que ele retire os olhos da estrada.
Outro dos elementos mais espetaculares é o volante do Mercedes Project One. Com o topo e fundo achatados, ele replica o estilo dos volantes de Fórmula 1 com um conjunto de botões que permitem configurar a suspensão, os modos de condução, o DRS e a função Boost. Outra ligação à classe rainha do desporto motorizado reside na iluminação LED na parte superior, para que as passagens de caixa sejam sempre feitas no momento perfeito.