Tradicionalmente considerada como uma espécie de Olimpo, dentro do próprio desporto automóvel, a Fórmula 1 mantém, até hoje, várias áreas da sua atividade, sob um profundo segredo. Como é caso do trabalho que as escuderias realizam dentro de portas e que a Mercedes-AMG Petronas Formula 1 Team veio agora, através de um vídeo, desvendar.
Até aqui mantido em segredo para todos os que, embora apaixonados pela modalidade, a pouco mais têm acesso do que às transmissões televisivas das corridas, a verdade é que existe todo um mundo fervilhante por detrás das pesadas portas que encerram qualquer escuderia de Fórmula 1.
Distantes da maioria dos olhares, sejam eles provenientes de meros fãs da modalidade ou de concorrentes directos na luta pelo Campeonato do Mundo de Fórmula 1, estes pequenos mundos são, não raras vezes, o segredo para um sucesso. Seja ele momentâneo, numa só corrida, ou mais profundo e avassalador, como acontece com a conquista do ceptro de campeão mundial.
https://youtu.be/Kr48TlDTakk
No entanto e porque, também aqui, o segredo, puro e simples, nem sempre é melhor estratégia, a escuderia oficial da Mercedes-Benz, a Mercedes-AMG Petronas Formula 1 Team, acaba de divulgar um vídeo, em que desvenda muito do que se passa, dentro de portas, numa equipa de F1 vitoriosa, como é o caso da estrutura construída pelo fabricante automóvel de Estugarda. Demonstrando, também dessa forma, que, mais do que Segredo ou Sorte, é o Trabalho, intenso, 24 sobre 24 horas, que, quase sempre, leva ao Sucesso.
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No caso específico da Mercedes-AMG Petronas Formula 1 Team, sobre a qual é o vídeo que aqui reproduzimos, a prova desta realidade é, desde logo, uma dedicação e esforço que faz com que, por exemplo, os departamentos de produção estejam permanentemente operacionais e trabalhar em prol de uma constante evolução e melhoria de componentes e carros. Ficando, também aqui, demonstrado o porquê deste desporto ser tão caro e dispendioso, para os construtores automóveis.
Entre as justificações para tal, surgem não apenas os materiais, como a fibra de carbono, compósito que, no entanto, tem vindo a tornar-se cada vez mais vulgar, inclusive, nos automóveis do dia-a-dia, mas também o esforço constante em prol da perfeição. E que leva a que muitos dos componentes acabem tendo de ser produzidos manualmente, demorando muito mais, como também à utilização de tecnologias ainda pouco vulgares e, por isso, caras, para que a perfeição seja cada vez maior e as peças estejam cada vez mais próximas da forma como foram concebidas através de um software de design.
Perante um tal grau de exigência e procura pela perfeição, mas também do esforço feito quanto a peças que deverão atingir, no mundo real, o mesmo nível de eficácia demonstrada em ambiente digital, consegue-se perceber, quer os custos, quer a forma intensa como as equipas vivem um Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Sendo que, para ser o melhor, para chegar primeiro, é preciso nunca baixar os braços; nem mesmo durante a noite!...