Mercedes estreia-se nos híbridos diesel

Inteligência elétrica, ou EQ, foi assim que a Mercedes batizou a filosofia, porque é mais do que um mero departamento, que vai acompanhar a transição entre os motores térmicos e o futuro, que se adivinha elétrico. No meio de uma série de projetos futuristas, mais ou menos ambiciosos, destaca-se uma solução prática, com aplicações imediatas. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_008.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_160.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_162.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_168.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_172.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_174.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_185.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_191.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_192.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_195.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/18C0838_198.jpg] Depois de uma bem-sucedida experiência com motorizações híbridas, como o E 350 e, o construtor de Estugarda reforça a aposta nesta fórmula, ampliando ao campo das aplicações. Resumindo vários anos de investimento e investigação em meia dúzia de linhas, a Mercedes utiliza uma nova bateria de 13,5 kWh para aumentar a autonomia do modo de condução elétrico dos 30 km para os 50 km. Uma vez esgotada, a carga pode ser reposta em andamento ou numa tomada. Se for normal o tempo de carga são cinco horas, se for Wall box desce para menos de duas horas. A bateria alimenta um novo motor elétrico com 122 cv, desenhado especificamente para trabalhar com a caixa automática 9G-Tronic. O conjunto bateria/transmissão híbrida é modular e transversal à gama da Mercedes. Em Estugarda vimo-lo associado a motores de quatro e seis cilindros, sempre com a mesma autonomia do modo EV e 130 km/h de velocidade máxima sem emissões poluentes. Combinada com o bloco de quatro cilindros a gasolina e 211 cv que conhecemos do E 350 e, a nova transmissão híbrida cria o E 300 e. A potência sobe dos 286 cv para os 320 cv, com um tempo de 5,7 segundos para o arranque até aos 100 km/h e consumos de 2 l/100 km. Associado ao novo motor diesel de dois litros e 194 cv, o conjunto híbrido desenvolve um total de 306 cv. Arranca até aos 100 km/h em 5,9 segundos e promete não gastar mais de 1.6 litros de gasóleo por cada 100 km. O Classe E híbrido diesel chega em dezembro mas, tal como o E 300 e, que só chega em 2019, ainda não tem preço conhecido. Como a gama da Mercedes não vive apenas de motores de quatro cilindros, a transmissão híbrida pode igualmente trabalhar com blocos maiores, como o V6 a gasolina de 367 cv. Com a ajuda do motor elétrico, a potência sobe para os 476 cv, com consumos de apenas 2,6 l/100 km. A prova de sprint é feita em cinco segundos. Embora só chegue em 2019, o Mercedes S 560 e é o único com preço conhecido: 125 700 €.