Em causa o design. Mercedes promete elétricos de aspecto mais clássico

Motivo de opiniões díspares entre os próprios clientes, a Mercedes anuncia agora um design mais consensual e clássico para os seus elétricos.

Motivo de opiniões díspares entre os próprios clientes da marca alemã, a Mercedes anuncia agora um passo atrás na estratégia de design delineada para os seus veículos elétricos (EV). Nomeadamente, ao assegurar que, a próxima geração de elétricos, adoptará um visual mais clássico e em linha com os modelos a combustão.

A garantia foi dada pelo director de design exterior, Robert Lesnik, em declarações à britânica Autocar, defendendo que, "sempre dissemos que os veículos elétricos de primeira geração teriam e ter uma aparência diferente", já que, "uma arquitectura construída especificamente, merecia todo um projecto construído, também ele, especificamente". Aliás, "os carros que temos agora influenciaram os restantes elétricos do mercado", considerou.

Mercedes-Benz EQE
Mercedes-Benz EQE

Falando no Salão Automóvel de Pequim, na China, Lesnik recordou que, "dissemos, depois da primeira geração [de elétricos], que considerávamos não haver uma necessidade real [de fazer EV diferentes dos carros de combustão], pois as pessoas acabarão por se acostumar ao aspecto dos carros elétricos". No entanto, "sabemos que estamos numa fase de transformação daquela que foi a primeira geração de veículos elétricos, pelo que vamos ter de mudar uma coisa ou outra".

Quanto às razões para esta mudança de estratégia, o mesmo responsável apontou o "perigo" de todos os EV se tornarem "parecidos", correndo, a partir daí, o risco de "começarem a dizer que, velho ou novo, é tudo igual".

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"Dissemos propositadamente que queríamos fazer algo diferente [na primeira geração] e conseguimos. Mas também sempre dissemos que, num determinado momento, à medida que as coisas fossem avançando e começássemos a olhar para a estrada, mais [semelhante] tudo se tornaria", afiançou.

Mudança, não revolução

Contudo e apesar da abertura para uma mudança, Lesnik também garante, desde já, que esta nunca será drástica. "Não posso dizer que, por exemplo, a grelha frontal ou muitos outros pormenores que hoje em dia marcam os nossos elétricos, estejam mortas", afirmou, garantindo que, "os próximos carros elétricos serão, definitivamente, influenciados pela atual geração de EV".

Mercedes-Benz EQS SUV
Mercedes-Benz EQS SUV

Aliás, a futura geração de elétricos terá continuar a ser desenvolvida tendo em mente a eficiência, pois, "fazer apenas e só um elétrico, não faz sentido, se não garantirmos, desde logo, uma certa autonomia ao cliente. Disponibilizar um carro com apenas 100 km de autonomia, não faria qualquer sentido".

Robert Lesnik aponta, como exemplo, o caso das jantes dos atuais EV, as quais, garante este responsável, não vão mudar, até porque "a maior parte das pessoas não faz ideia de como as nossas jantes contribuem para aumentar o alcance". Pelo que, "isso é algo em que não vamos voltar atrás", frisou.

Quanto aos restantes aspectos, o designer aponta como indicador daquilo que será o caminho a seguir, no futuro, pelos elétricos da Mercedes, o novo Classe G elétrico. O qual foi concebido segundo uma filosofia de design que visa que, "a partir dos 20 metros de distância, não se deverá notar a diferença entre um elétrico e um modelo idêntico a combustão".

Mercedes-Benz G580
Mercedes-Benz G580

Já no que concerne à grelha frontal, que é um dos elementos mais distintivos no G580, face ao Classe G a combustão, Lesnik recorda que, "temos, atualmente, quatro grelhas icónicas na Mercedes, o que é mais do que em qualquer outra marca possui, e nós temos a obrigação de usá-las".

Motivo de opiniões díspares entre os próprios clientes da marca alemã, a Mercedes anuncia agora um passo atrás na estratégia de design delineada para os seus veículos elétricos (EV). Nomeadamente, ao assegurar que, a próxima geração de elétricos, adoptará um visual mais clássico e em linha com os modelos a combustão.

A garantia foi dada pelo director de design exterior, Robert Lesnik, em declarações à britânica Autocar, defendendo que, "sempre dissemos que os veículos elétricos de primeira geração teriam e ter uma aparência diferente", já que, "uma arquitectura construída especificamente, merecia todo um projecto construído, também ele, especificamente". Aliás, "os carros que temos agora influenciaram os restantes elétricos do mercado", considerou.

Mercedes-Benz EQE
Mercedes-Benz EQE

Falando no Salão Automóvel de Pequim, na China, Lesnik recordou que, "dissemos, depois da primeira geração [de elétricos], que considerávamos não haver uma necessidade real [de fazer EV diferentes dos carros de combustão], pois as pessoas acabarão por se acostumar ao aspecto dos carros elétricos". No entanto, "sabemos que estamos numa fase de transformação daquela que foi a primeira geração de veículos elétricos, pelo que vamos ter de mudar uma coisa ou outra".

Quanto às razões para esta mudança de estratégia, o mesmo responsável apontou o "perigo" de todos os EV se tornarem "parecidos", correndo, a partir daí, o risco de "começarem a dizer que, velho ou novo, é tudo igual".

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Mudança, não revolução

Contudo e apesar da abertura para uma mudança, Lesnik também garante, desde já, que esta nunca será drástica. "Não posso dizer que, por exemplo, a grelha frontal ou muitos outros pormenores que hoje em dia marcam os nossos elétricos, estejam mortas", afirmou, garantindo que, "os próximos carros elétricos serão, definitivamente, influenciados pela atual geração de EV".

Mercedes-Benz EQS SUV
Mercedes-Benz EQS SUV

Aliás, a futura geração de elétricos terá continuar a ser desenvolvida tendo em mente a eficiência, pois, "fazer apenas e só um elétrico, não faz sentido, se não garantirmos, desde logo, uma certa autonomia ao cliente. Disponibilizar um carro com apenas 100 km de autonomia, não faria qualquer sentido".

Robert Lesnik aponta, como exemplo, o caso das jantes dos atuais EV, as quais, garante este responsável, não vão mudar, até porque "a maior parte das pessoas não faz ideia de como as nossas jantes contribuem para aumentar o alcance". Pelo que, "isso é algo em que não vamos voltar atrás", frisou.

Quanto aos restantes aspectos, o designer aponta como indicador daquilo que será o caminho a seguir, no futuro, pelos elétricos da Mercedes, o novo Classe G elétrico. O qual foi concebido segundo uma filosofia de design que visa que, "a partir dos 20 metros de distância, não se deverá notar a diferença entre um elétrico e um modelo idêntico a combustão".

Mercedes-Benz G580
Mercedes-Benz G580

Já no que concerne à grelha frontal, que é um dos elementos mais distintivos no G580, face ao Classe G a combustão, Lesnik recorda que, "temos, atualmente, quatro grelhas icónicas na Mercedes, o que é mais do que em qualquer outra marca possui, e nós temos a obrigação de usá-las".