A terceira geração do Mercedes Classe B assume-se como uma variante monovolume do Classe A nas feições e ficou muito mais desportivo na silhueta. Chega a Portugal em fevereiro próximo, com preços a começarem nos 33 mil euros tanto para o 200 a gasolina como para o 180 D. "Perguntámos aos clientes como gostavam que fosse o novo Classe B e eles responderam, que tivesse uma aparência mais dinâmica". Foi assim que o gestor de produto, Demetrios Reisner, começou o seu discurso de apresentação dinâmica do monovolume derivado do actual Classe A, e que mistura tecnologias de segurança e multimédia vindas tanto do Classe S como do Classe A. A fisionomia do novo B mudou bastante. A frente identifica-o de imediato com o Classe A e as formas suavizaram-se, dando-lhe a melhor aerodinâmica do segmento (0,24). Também cresceu em todos os sentidos, proporcionando mais espaço e luminosidade interior. A proporção de superfície vidrada aumentou em relação à espessura dos pilares e a marca também anuncia um aumento do espaço em altura. De caminho, recebeu uma imensa actualização nos capítulos da tecnologia de segurança e assistência, assim como nos sistemas de conectividade e entretenimento do habitáculo. Tal como acontece em todos os Mercedes da era moderna, o grande ecrã digital duplo domina a zona frontal do habitáculo, incluindo o sistema multimédia MBUX que permite, entre outras funções, falar com o carro, podendo mesmo adaptar-se a alguns costumes do utilizador devido à inteligência artificial. Tratando-se de um monovolume, o Classe B também proporciona um habitáculo funcional em termos de espaço e versatilidade. Há mais flexibilidade na arrumação interior, especialmente na bagageira, e os bancos da segunda fila poderão ser ajustados em comprimento numa extensão de 14 cm, embora esta função esteja anunciada apenas prevista para meados do próximo ano, data em que surgirá também a reclinação do banco do acompanhante (da frente), para o transporte de objetos especialmente compridos. A mala pode, assim, proporcionar uma volumetria que oscila entre os 455 e os 1540 litros. O piso da mala com altura variável é agora de série. Em matéria de segurança o Classe B herda tudo o que de melhor a marca tem neste momento, mesmo ao nível do Classe S e até com alguns aperfeiçoamentos em relação a este. Por exemplo, a travagem autónoma de emergência com reconhecimento de peões é de série; o alerta de ângulo morto está mais sensível e funciona logo a partir dos 10 km/h (antes era desde os 30 km/h) e consegue mesmo alertar para um ciclista. Os sistemas de ajuda ao estacionamento também evoluíram nas soluções e variedade de manobras que conseguem fazer autonomamente e o programador de velocidade ativo passa a ter o controlo da direcção e até da velocidade, de acordo com as informações recebidas tanto pelo leitor de sinais de trânsito como pelo sistema de navegação. O Classe B equipado com estes sistemas (que não são de série) consegue, por exemplo, adaptar a velocidade à aproximação de uma rotunda e retomá-la a seguir; manter-se à distância do carro da frente com função de para-arranca e até realizar uma mudança de faixa de forma totalmente automática, bastante ligar o pisca. O conforto e bem-estar dos restantes utilizadores do habitáculo também entra na era futurista, sendo o Classe B o primeiro compacto a dispor do sistema inteligente de conforto Energizing, com vários tipos de "ambientes" configuráveis e que podem até ser propostos pelo carro ao condutor, consoante o tipo de viagem e de condução. Música, climatização, luz ambiente e até as regulações dos bancos entram neste conjunto de configurações. A gama nacional do novo Mercedes Classe B terá os seguintes motores com as seguintes "balizas" de preços: B 180 d (Diesel 1.5 de 116 cv) 7G-DCT: entre 33 mil e 35 mil euros B 200 d (Diesel 2.0 de 150 cv) 8G-DCT: entre 39 mil e 41 mil euros B 220 d (Diesel 2.0 de 190 cv) 8G-DCT: entre 45 mil e 47 mil euros B 200 (Gasolina 1.3 de 136 cv) Manual 6 vel.: entre 33 mil e 35 mil euros --