A assistir ao sucesso da rival Volkswagen com o ID.3, a Mercedes-Benz prepara já um rival à altura do modelo de entrada da nova família elétrica de Wolfsburgo. Baseado na futura plataforma MMA, o futuro Mercedes Classe A EV promete chegar ao mercado como um EQ de entrada, embora com um toque luxuoso.
A notícia é avançada pela britânica Autocar, que destaca a importância da futura arquitectura para veículos elétricos mais pequenos, ainda em desenvolvimento, para o lançamento deste novo modelo, que irá reforçar a entrada no segmento de entrada do fabricante de Estugarda.
De resto, com esta nova plataforma dedicada, a Mercedes poderá, finalmente, desenvolver um rival à altura do Volkswagen ID.3, capaz de igualar, ou até mesmo melhorar, o espaço interior oferecido, presentemente, pelo Classe A. Ao mesmo tempo que deverá conseguir equiparar-se aos principais rivais, na autonomia elétrica oferecida.
De acordo com a mesma publicação, com a adopção da nova arquitectura elétrica MMA, a qual deverá acoplar baterias mais pequenas, mas também de maior densidade, o futuro Classe A EV deverá suplantar os 424 quilómetros de autonomia anunciados pelo atual EQA.
Quanto ao espaço interior, as previsões da marca alemã são de que o futuro compacto apresente um habitáculo mais espaçoso e arejado, resultado também das menores dimensões das baterias, assim como da ausência de túnel de transmissão. Sendo que, até mesmo em termos de postura, é expectável que este Classe A EV adopte uma maior proximidade ao solo e não tão crossover.
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Finalmente, de realçar, ainda e segundo também refere a Autocar, que o mais pequeno dos EV da Mercedes, será uma proposta assumidamente mais luxuosa que os atuais compactos da marca, de forma, também, a posicionar em linha com aquela que é a nova estratégia de reposicionamento da própri marca - uma marca de produtos mais luxuosos e, como tal, a permitir maiores margens de lucro, fruto, inclusive, de uma redução na oferta.
Aliás e sobre este último aspecto, vale a pena recordar que a marca de Estugarda já decidiu reduzir o número de variantes e modelos de entrada, dos atuais sete, para apenas quatro.