A Mercedes-Benz pode vir a apresentar, ainda durante este ano de 2023, uma nova gama de modelos compactos, concebidos com base na nova plataforma MMA. E que, segundo as notícias agora surgidas, poderão substituir as atuais gamas de entrada.
A notícia é avançada pela Automotive News Europe, com base em declarações do CEO da Mercedes-Benz, Ola Kallenius, que, mesmo com a menor rentabilidade obtida nos segmentos de entrada, reafirmou já o compromisso com a manutenção da presença da marca da estrela nestes patamares. Ainda que, sublinhe-se, com menos modelos que até aqui.
De resto e embora assumindo a preferência pelos segmento mais altos, onde as margens são maiores, com especial enfoque na hiper-luxuosa Maybach, no super-desportiva AMG, mas também no verdadeiramente único Classe G, Kallenius também não deixou muitas dúvidas, quando questionado acerca da possibilidade da parte da marca de Estugarda continuar a investir em carros mais pequenos: "A resposta é curta: sim".
Falando durante a apresentação dos resultados financeiros da Mercedes-Benz relativos ao ano de 2022, o CEO da Mercedes também reconheceu, contudo, que "vamos concentrar-nos nos modelos que acreditamos poderem ser os de maior sucesso, em todo o mundo, sendo que, ainda este ano, podemos vir a levantar um pouco do véu sobre a forma como vemos esse mesmo futuro".
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A Automotive News Europe recorda que, mesmo com uma estratégia mais abrangente como a que tem sido mantida pela Mercedes até aqui, o preço médio de venda de um carro da marca aumentou, segundo a própria, 43% desde 2019. Sendo agora de 73.000 Euros.
Com sete compactos… que passarão a quatro
Falando apenas de modelos compactos, a marca da estrela vende, presentemente, um total de sete modelos nucleares na Europa, todos eles baseados na plataforma MFA2: Classe A, Classe A Sedan, CLA Coupé, CLA Shooting Brake, GLA (com a derivação elétrica EQA), Classe B e GLB (mais o elétrico EQB).
Ainda de acordo com as informações já avançadas pelo próprio fabricante de Estugarda, a intenção dos seus responsáveis é reduzir este número para apenas quatro modelos, ao longo dos próximos anos.