A Mercedes-Benz queria lançar um modelo específico da Maybach para a China, cuja carroçaria era uma combinação de SUV e berlina. O construtor de Estugarda chegou mesmo a apresentar o estranho protótipo Vision Mercedes-Maybach Ultimate Luxury, mas este projeto não vai chegar à fase de produção. Saiba porquê!
Apresentado com toda a pompa e circunstância em 2018, o Vision Mercedes-Maybach Ultimate Luxury não vai ter versão de produção. Segundo o jornal económico alemão, Handelsblatt, o construtor de Estugarda desistiu da ideia de desenvolver um modelo que em parte era uma berlina e em parte um SUV.
O objetivo era combinar os dois tipos de carroçaria mais populares na China e criar um novo segmento denominado Sport Utility Sedan (SUS). Só que o protótipo era, no mínimo, estranho.
Fontes da marca alemã citadas pelo Handelsblatt diz que o projeto terá sido abandonado ou suspenso por tempo indeterminado. A decisão foi tomada há alguns meses, o que significa que não haverá versão de produção, apesar da intenção de ter mais um carro em comercialização na China em 2025.
Demasiado complexo e caro de fabricar
O referido Sport Utility Sedan deveria ser fabricado exclusivamente em Pequim com base na plataforma EVA2 usada pelo EQE / EQE SUV e EQS / EQS SUV.
A Mercedes-Benz admitiu em comunicado ao jornal alemão que o projeto foi suspenso porque o carro era demasiado complexo e caro de fabricar. A marca alemã adianta que já tem bastantes veículos elétricos à venda na China que cobrem os segmentos mais importantes. "Para reduzir a complexidade decidimos, para já, não continuar com mais um veículo específico para a China baseada na arquitetura EVA2".
Jantes em forma de turbina
O Vision Mercedes-Maybach Ultimate Luxury tinha um comprimento de 5,26 metros, uma largura de 2,11 metros e altura de 1,76 metros. Entre as caraterísticas invulgares do seu design destaque para as jantes de 24" em forma de turbina e um compartimento para arrumar objetos na parte dianteira que abria em dois.
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Este protótipo estava equipado com quatro motores elétricos, os quais desenvolviam uma potência de 748 cv, distribuída pelas quatro rodas. A energia era fornecida por uma bateria de 80 kWh, instalada por baixo da carroçaria, que anunciava uma autonomia superior a 500 quilómetros de acordo com o otimista ciclo de testes NEDC.
A bateria aceitava carregamentos com uma potência de até 350 kW, o que seria suficiente para recuperar 100 quilómetros de bateria em cerca de cinco minutos. A velocidade máxima estava limitada eletronicamente a 250 km/h.
