A Mercedes-Benz terá trabalhado alegadamente num sistema de extensor de autonomia para o modelo EQS, que incluía um motor turbo de dois cilindros de 1,0 litro, mas terá abandonado o projeto.
A Mercedes-Benz desenvolveu um projeto com um extensor de autonomia para os seus automóveis elétricos, mas acabou por abandoná-lo depois de concluir que simplesmente se tratava de uma "tecnologia de transição".
Fontes não identificadas da marca alemã com acesso a informação relativa às atividades de desenvolvimento referiram à publicação britânica Autocar que foi testado um protótipo baseado no EQS equipado com um motor sobrealimentado de dois cilindros de um litro, localizado na frente, o qual servia como gerador.
Segundo as mesmas fontes, o motor tinha um sistema de escape montado na frente e proporcionava uma potência adicional ao motor elétrico da traseira e energia à bateria de iões de lítio.
"Criamos protótipos com extensor de autonomia a partir de modelos existentes, quer para acomodar os equipamentos, quer para testes", afirmou uma fonte à publicação britânica. "Por fim, concluímos que a linha cinemática com extensor de autonomia é uma tecnologia de transição, com benefícios relativamente curtos em termos de vendas e com custos de produção comparativamente mais elevados".
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O motor de dois cilindros de 1,0 litro tem metade da capacidade dos blocos sobrealimentados de 2,0 litros utilizados pela Mercedes-Benz em vários dos seus modelos. A presença deste pequeno extensor de autonomia permitiria utilizar uma bateria com menos 50% de capacidade em comparação com outros modelos da gama EQS. Isto reduz o peso, que é um dos grandes inimigos das grandes baterias que foram concebidas para percorrer o maior número de quilómetros entre carregamentos.