A Mercedes-Benz acaba de anunciar um aperfeiçoamento da tecnologia do seu SUV 100% elétrico EQC 400 4MATIC, que, já disponível, vem reduzir significativamente o tempo de carregamento com corrente alternada (AC). Mais precisamente, das anteriores 11 horas, para 7h30!
Com as vendas de elétricos a crescerem progressivamente, saldando-se, inclusivamente, num total de 2500 unidades EQC vendidas só em setembro, a Mercedes-Benz continua o desenvolvimento dos seus modelos elétricos já em comercialização, procurando contribuir, desta forma, para a sua afirmação.
A última inovação, revela a marca da estrela em comunicado, passa pela introdução de um carregador de bordo mais potente, de 11 kW, em substituição do anterior de 7,4 kW. Solução que, garante o fabricante, permite reduzir significativamente o tempo de carga da bateria de 80 kWh, também em postos de carregamento público, com corrente alternada (AC).
De acordo com os dados agora fornecidos pela marca, um carregamento que até aqui era feito em 11 horas, passa, com esta nova solução, a poder ser feito em 7h30, desde um estado de carga de 10 até 100%.
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Igualmente mais rápido se torna o carregamento em tomadas de corrente contínua (DC).
Produzido na Alemanha
Recorde-se que o EQC foi o primeiro veículo totalmente elétrico a ser integrado na produção contínua, na fábrica de Bremen da Mercedes-Benz, em maio de 2019.
O SUV elétrico é produzido na mesma linha de produção utilizada para o fabrico das variantes Classe C Limo e Station, bem como dos modelos GLC e GLC Coupé.
As baterias instaladas no EQC, nas instalações de Bremen, são fabricadas pela Accumotive, na fábrica de Kamenz, na proximidade de Dresden, uma subsidiária detida na totalidade pela Mercedes-Benz. Permitindo uma autonomia que, no EQC 400 4MATIC varia entre os 361 e os 420 quilómetros.
Na China e no âmbito da parceria com a Beijing Benz Automotive Co. Ltd (BBAC), o EQC e correspondentes sistemas de bateria, também são produzidos em Beijing, desde finais de 2019.
Entretanto e face ao aumento da procura, as capacidades de produção nas fábricas têm vindo a ser aumentadas gradualmente, desde o início da produção.