O novo Mercedes-Benz Classe C não vai ter uma versão coupé de quatro portas (CLC) nem motorizações V8 ou de seis cilindros em linha. A única proposta assenta em motores eletrificados de 2,0 litros. Um elétrico a bateria também está previsto…mas não para já.
O novo Mercedes-Benz Classe C não vai ter uma versão coupé de quatro portas (CLC) para concorrer com o BMW Série 4 Grand Coupé.
O engenheiro-chefe responsável pelo desenvolvimento da geração W206, Christian Früh, afirmou ao "Automotive News Europe" que na fase inicial do projeto foi estudado um sedan mais esguio que se posicionasse entre o CLA e o CLC, mas essa opção foi abandonada.
Não obstante, o responsável da Mercedes-Benz não deixou passar a oportunidade para fazer uma referência ao concorrente Audi A5 Sportback: "Como sabem, é comum nesta atividade que nem todos os conceitos sobrevivam à longa estrada que vai dar à produção em série".
Naquela entrevista, Christian Früh admitiu que o AMG C63 vai deixar de ter o motor V8 devido às emissões nem o mais recente bloco de seis cilindros em linha de 3,0 litros, mas, neste caso, o motivo está relacionado com constrangimentos de engenharia.
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O responsável explica que o aumento da seção frontal em 50 milímetros e da carga sobre o eixo dianteiro teria um impacto negativo na dinâmica de condução. Além disso, a linha motriz híbrida plug-in, baseada num motor a gasolina de quatro cilindros, oferece uma maior suavidade e um melhor consumo.
Versão elétrica está prevista
Relativamente a versões futuras do Classe C, o responsável referiu que não estão previstas, a curto prazo, versões elétricas, mas estas poderão vir a ser lançadas num horizonte temporal mais longo. A nova plataforma MRA está preparada para receber uma linha motriz elétrica.
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A nova geração também verá uma versão C All-Terrain, uma station com imagem mais radical com sistema 4Matic para responder ao Audi A4 Allrpad. Enquanto, o Classe E All-Terrain possui suspensão pneumática, o Classe C All-Terrain não terá essa solução porque a procura registada no modelo atual tem sido marginal.