À atenção da Europa. Mercedes-Benz vai eliminar caixas manuais e motores

Caixas de velocidades manuais e alguns motores de combustão deverão ser eliminados pela Mercedes-Benz para diminuir os custos de produção.

Caixas de velocidades manuais e alguns motores de combustão deverão ser eliminados pela Mercedes-Benz para diminuir os custos de produção e desenvolvimento. O número de plataformas também deverá ser reduzido.

A Mercedes-Benz pretende descontinuar a produção de caixas de velocidades manuais para reduzir os custos.

Essa iniciativa, porém, será implementada por fases, conforme confirmou o responsável de pesquisa e desenvolvimento da Mercedes-Benz Marcus Schaeffer a um jornalista da publicação especializada Autocar.

O executivo do construtor de Estugarda referiu que as transmissões manuais "serão eliminadas". O abandono gradual do pedal de embraiagem irá afetar principalmente o mercado europeu, uma vez que nos Estados Unidos as transmissões manuais deixaram de estar disponíveis desde o final da carreira do SLK 250 de 2015.

A Mercedes-Benz está a estudar na introdução de outras medidas para reduzir os custos na sua oferta de cadeias cinemáticas.

A marca da Daimler salienta que o "investimento no desenvolvimento de motores de combustão irá diminuir rapidamente", ao abrigo de um plano mais abrangente para reduzir o número de variantes com motores térmicos até 70% até ao final da década. Provavelmente, o maior corte deverá ocorrer nos motores diesel devido aos limites mais exigentes das normas ambientais europeias.

Redução de custos fixos

Marcus Schaeffer adiantou ainda à Autocar que existe um plano do construtor para uma "redução substancial das plataformas", indicando que cada vez mais modelos irão partilhar arquiteturas e componentes para poupar nos custos crescentes de desenvolvimento.

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Não obstante o aumento da gama da Mercedes-Benz para níveis nunca vistos anteriormente, a marca ainda não revelou os modelos específicos que vão ser descontinuados, embora já se saiba que não haverá sucessores diretos para Classe S Coupé e para o Classe S Cabrio.

A marca de Estugarda pretende reduzir os custos fixos em mais de 20% até meados da década e o investimento em pesquisa e desenvolvimento e desenvolvimento em mais de 20% em comparação com 2019. Os custos variáveis também deverão baixar um por cento em comparação com o ano passado.