A Daimler investiu no capital da start-up Sila Nanotechnologies, esperando que a nanotecnologia ajude a desenvolver baterias com maior autonomia e carregamentos mais velozes Encontrar formas de potenciar a capacidade das baterias e reduzir ao mínimo os tempos de carga é o segredo que todas as marcas gostariam de descobrir. Para tal estão a apostar em diversas soluções. Agora a Mercedes vai focar-se nos benefícios que a nanotecnologia pode oferecer, através da aposta na Sila Nanotechnologies. Esta é uma empresa que afirma estar a desenvolver baterias, com recurso ao silicone,que vão significar uma evolução para esta tecnologia. O segredo está na substituição da grafite nos eletrodos, dando lugar ao silicone, de que resulta "maior performance, tempos de carga mais velozes e maior autonomia que nas atuais baterias", segundo afirma a Sila. E, além disso, com maior vida útil. O CEO, Gene Berdichevsky, fala numa melhoria que atualmente está nos 20%, mas que até poderá vir a ser aumentada. Da parte do fabricante alemão, o comentário a esta aposta ficou a cargo da Vice-Presidente de mobilidade elétrica, viaturas autónomas e veículos conectados, que afirmou que os resultados já obtidos pela Sila são "muito promissores". Não ficaram, no entanto, pistas sobre uma potencial introdução destes componentes, algo que se percebe pela necessidade de comprovar e tentar melhor os resultados já obtidos e ver se esta solução pode ser fabricada em larga escala de forma eficiente.